18 de maio é o Dia da Luta Antimanicomial, um marco na luta pelo fechamento de manicômios, e também o dia do Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Na data, o GT Saúde Mental da Abrasco, em diálogo com o GT Gênero e Saúde e GT Saúde dos Povos Indígenas, promoveu o painel “Abrasco adverte: regimes autoritários fazem mal à saúde mental”.
“Não há saúde sem saúde mental. Com a pandemia, os serviços da Rede De Atenção Psicossocial foram absurdamente negligenciados. Nos primeiros dias da doença no Brasil, em 2020, a OMS omitiu um documento de advertência aos governantes – sobretudo da América Latina e do Caribe – para que os países se preparassem para a fragilidade na saúde mental, especialmente de meninas e mulheres, sempre mais afetadas pelas crises sociais” afirmou Simone Paulon, coordenadora do GT Saúde Mental e professora da UFRGS.
Participaram do debate Ana Melo, integrante do GT Gênero e Saúde/Abrasco e UFPE; Inara do Nascimento Tavares, integrante do GT de Saúde Indígena/Abrasco, antropóloga e pertencente ao povo Sateré Mawé; Carmen S. de Oliveira, psicóloga, integrante da Secretária Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente de 2006 a 2012; Elisa Aníbal – Jurista, pós-graduanda em Direito das Mulheres e advocacia Feminista, educadora e assessora do Grupo Curumim, e do programa Cunhata; e Nita Tuxa (Edilaise Santos Vieira), da Articulação Brasileira dos Psicólogos Indígenas (ABIPSI)
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