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Natal vai receber o 3º Congresso de Política, Planejamento e Gestão da Abrasco

Faltam 4 meses e meio para acadêmicos, gestores e profissionais se reunirem na capital do Rio Grande do Norte para pensar projetos possíveis para uma Saúde universal, igualitária e integral. Marcado para os dias 1º, 02, 03 e 04 de maio de 2017, o 3º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde será um espaço privilegiado para avançar nas demandas sociais, teóricas e científicas da área da Saúde Coletiva. A terceira edição do congresso, que acontecerá no Centro de Convenções de Natal, tem como tema central ‘Estado e Democracia: O SUS como direito social’, e terá como presidente o vice-presidente da Abrasco, professor Cipriano Maia, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O prazo para submissão de resumos é até 31 de janeiro de 2017.

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No convite oficial deste 3º Congresso de Política, Cipriano Maia, que exerceu cargos de direção no Ministério da Saúde, como diretor do Departamento de Apoio a Descentralização da Secretaria Executiva, no período 2003-2014, foi ainda pró-Reitor de Extensão – na UFRN, no período de junho de 2007 a abril de 2012, e Secretário Municipal de Saúde da cidade de Natal-RN, no período de fevereiro de 2013 a fevereiro de 2015, reforça o comprometimento com o direito universal à saúde e com a defesa do SUS – “Em Natal, poderemos realimentar nossos sonhos e avançar nas lutas pela conquista de uma sociedade mais saudável. O 3º Congresso de Política, Planejamento e Gestão em Saúde pretende ser um momento e um espaço de aglutinação de pesquisadores, professores, estudantes, profissionais, gestores, dirigentes de entidades e movimentos que lutam pelo direito à saúde e demais lideranças políticas e sociais comprometidos com a construção da cidadania e da democracia no Brasil. Acreditamos que a diversidade de sujeitos e a polifonia dos atores que se apresentarão no encontro, estimularão o diálogo e o debate de ideias para lidar com a crise sanitária e a crise política e social vividas pelo Brasil no contexto atual, e apontarão rumos para o enfrentamento das ameaças às conquistas sociais dos últimos 30 anos”, diz o convite que já está sendo enviado aos abrasquianos.

Segundo a Comissão de Política, Planejamento e Gestão em Saúde da Abrasco, a escolha do tema ‘Estado e Democracia: o SUS como Direito Social’ emergiu da necessidade desta área de se repensar para enfrentar os desafios que se apresentam numa conjuntura de grande complexidade. Eventos dessa natureza, comprometidos com a realização de um grande debate técnico-político, são fundamentais para possibilitar o surgimento de novas formas de gestão criativas, flexíveis e eficientes, informadas por um diálogo permanente entre intelectuais, gestores, profissionais, estudantes e demais atores do sistema de saúde, para viabilizar políticas democráticas e inovadoras, planejamento eficiente e gestão qualificada. A programação do Congresso está sendo desenvolvida sob a perspectiva da intensidade de participação que a conjuntura atual exige, onde diversas ocasiões de encontro e de interação serão oportunizadas aos diversos sujeitos presentes nas sessões temáticas e fóruns de debates. O objetivo geral é estabelecer um espaço ampliado de debate sobre as possibilidades de ação reflexiva e crítica no campo da saúde, integrando os conhecimentos científicos com a formulação de políticas, contribuindo para tecer as condições de viabilidade e atualização do projeto da reforma sanitária. Isso implica necessariamente repensar os caminhos a seguir, estabelecendo uma nova agenda de ação coletiva que permita consolidar este projeto político-sanitário, com propostas que devem ser apreciadas na Plenária final.

Para Alcides Miranda, presidente da Comissão Científica, o maior desafio na realização desta terceira edição é o de ponderação e mediação entre a necessária análise crítica de uma conjuntura política muito adversa e a proposição de alternativas viáveis para a sua superação, não somente em curto prazo, tendo como referencia os valores ético-sociais e o projeto político do SUS – “Somente a análise crítica pode induzir desânimo, pessimismo e imobilidade, necessitamos discutir sobre o que fazer em termos de resistência e de proatividade perante a esta ofensiva de retrocesso civil, desmonte de políticas públicas e expropriação de direitos sociais”, pontua Alcides.

Os valores de inscrição também já foram definidos e estão disponibilizados no site oficial do Congresso.

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