
Há décadas, o Brasil é apontado como um dos países mais desiguais do mundo. O Relatório do Observatório Brasileiro das Desigualdades 2025 traz um retrato atualizado dessa realidade, ao mostrar em quais pontos avançamos, paramos e, infelizmente, retrocedemos. Para conversar sobre esses números, entrevistamos a coordenadora do Observatório Brasileiro das Desigualdades, Aline Rocha.
Esse relatório é produzido anualmente pelo Pacto Nacional pelo Combate às Desigualdades, do qual a Abrasco faz parte. Na área da saúde, por exemplo, o levantamento mostra que a taxa de óbitos por causas evitáveis aumentou entre 2021 e 2023, com homens e pessoas negras concentrando os piores resultados. Também a mortalidade até os 44 anos é mais alta entre homens negros, enquanto mulheres não negras vivem mais.
Apesar de alguns avanços, os indicadores sociais revelam que o Brasil segue marcado por desigualdades regionais, afetando diretamente saúde, educação, segurança e condições de vida.

Estamos na quarta temporada do podcast “A saúde é coletiva”, uma iniciativa da Abrasco, com produção da Rádio Tertúlia. Novos episódios às terças-feiras alternadas.
Dê o play e acompanhe o episódio!
Para conhecer ou se aprofundar:
Documento “Relatório do Observatório Brasileiro das Desigualdades 2025“.
Música “A cara do Brasil”, interpretada por Ney Matogrosso.
Ficha técnica
Roteiro, narração, edição e sonorização (Rádio Tertúlia): Beatriz Pasqualino
Coordenação: Ártemis Caldeira Brant, Thiago Barreto (Abrasco) e Beatriz Pasqualino
Comunicação e pesquisa (Abrasco): Daniel Lyra-Queiroz e Letícia Maçulo
Relacionamento e Marketing (Abrasco): Clara Alonso e Rafaela Pinheiro
Projeto Gráfico: Estúdio Massa
Apoio de locução (Rádio Tertúlia): Joana Côrtes