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 POSICIONAMENTO ABRASCO 

Pela vida, pela nação, pela democracia

Foto: MST

Ocupar as ruas, as redes e as mentes no 7 de setembro de 2021, mais do que fortalecer as legitimas lutas do povo brasileiro é acima de tudo a luta da VIDA contra a MORTE, não é uma pauta personalizada, nem tampouco partidária. É a expressão de uma frente ampla que aponta o #ForaBolsonaro como imperativo para a salvar vidas, a democracia e a nação.

Confira o documento na íntegra

O 7 de setembro do povo brasileiro – vai coincidir com o tradicional Grito dos Excluídos e das Excluídas, realizado anualmente no Dia da Independência pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Neste ano, ao alcançar 27ª edição, o Grito apresenta como lema “Na Luta por Participação Popular, Saúde, Comida, Moradia, Trabalho e Renda Já”, fortalecendo a luta por um projeto nacional emancipador, popular e progressista. Coincidirá também com a 2ª Marcha da Mulheres Indígenas, que irá reforçar o acampamento dos povos originários de Luta pela Vida em Brasília, um marco histórico contra o apagamento proposto pelo Marco Temporal.

Esse 7 de Setembro do povo é aberto a todos aqueles que estão ainda mais indignados com as denúncias de corrupção reveladas pela CPI da Covid. Ainda antes da instalação, em abril, da Comissão Parlamentar de Inquérito no Senado, todos já sabíamos que Bolsonaro era um mensageiro da morte, um agente do vírus, o principal porta-voz do negacionismo no território brasileiro. Mas o pior é que tudo isso acabava por acobertar interesses escusos na crise sanitária: faturar milhões com esquemas de corrupção relacionados à compra da vacina, em negociatas envolvendo gestores do Ministério da Saúde, militares e outros intermediários bolsonaristas.

O quinto grande ato pelo impeachment do presidente é, acima de tudo, uma epopeia suprapartidária, democrática e civilizatória, como  o movimento abolicionista ou as Diretas Já.  A sociedade está profundamente sensível após carregar os dramas de dezoito meses de pandemia, temores, perdas e um futuro incerto. O pior governo a enfrentar esta tragédia foi o brasileiro, tanto no aspecto sanitário como no econômico. Quem anda pelas ruas vê a miséria entristecendo os rostos, famílias inteiras vivendo nas calçadas.

Um presidente que comete crimes contra a vida, contra o Estado brasileiro, contra o erário, contra o meio ambiente e principalmente contra a democracia e a Constituição, que comete crimes de responsabilidade. Neste 7 de setembro às avessas de Bolsonaro é preciso resgatar o sentido de nossa tão cara independência.

Recuperar os valores que Bolsonaro tenta destruir. É preciso constituir força social e política para que o parlamento brasileiro de a resposta, a resposta fundamental: o IMPEACHMENT JÁ, pela Vida, pela Nação, pela democracia.

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