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Oficina no Pré-Abrascão debateu agendas e futuros nas investigações com a juventude

Edição: Bruno C. Dias

Oficina foi realizada na Faculdade de Direito da UFBA em 20/11 – Foto: Fernando Gomes/Abrasco

Pensar as relações entre juventude, sexualidade, modos de viver e o cuidado de si a partir de convergências possíveis entre objetivos, métodos e resultados. Com pesquisadores de 19 instituições de ensino superior 10 estados do Brasil, a oficina “Juventude, Saúde, Contexto e Futuro: Prioridades em Pesquisa”, realizada no Pré-Congresso do Abrascão 2022, propiciou a construção de novos e outros olhares sobre o tema, além de potencializar ações de cooperação científica.

Em comum, os participantes da oficina integram projetos aprovados no Edital CNPq/MS-DIAHV Nº 24/2019 – Pesquisas em Ações de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, HIV/Aids e Hepatites Virais, realizando assim seu primeiro e inédito encontro.

Captamos convergências em nossas pesquisas em termos de ações nos territórios, enfatizando que os contextos locais importam”, destacou Daniela Riva Knauth, professora do Departamento de Medicina Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Nas falas, percepções sobre a pouca frequência dos jovens aos serviços de saúde apontaram a necessidade de utilizar estratégias como presença nas redes sociais e internsificação das estratégias de comunicação contextualizada, regionalizada e criativa.

A questão ética nos procedimentos e metodologias com jovens menores que 18 anos esteve no centro do debate. A necessidade de criar mecanismos para valorizar a autonomia dos jovens e aumentar a confiança deles junto às atividades, aos pesquisadores e na própria pesquisa e ciência, possibilitando alternativas ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) assinado pelos pais foi bastante enfatizado.

Ampliar pesquisas para o interior do país, áreas rurais e Amazônia para incluir uma diversidade social e geográfica, indo além das grandes cidades; valorizar estudos avaliativos que testem a efetividade de políticas, programas e serviço dirigidos aos jovens; diversificar modos de disseminação de achados de pesquisa com infográficos, com resultados qualitativos e quantitativos personalizados para a comunicação cientifica, gerencial ou comunitária; e mobilizar novas investigações sobre a relação entre juventudes e o setor saúde foram outras recomendações.

Marco Akermanum dos coordenadores da atividade – Foto: Fernando Gomes/Abrasco

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