Expansão do acesso equitativo a serviços de saúde integrais, de qualidade e centrados nas pessoas; Fortalecimento da Gestão e Governança; Aumento e melhoria do financiamento, promoção da equidade e da eficiência e eliminação do desembolso por parte dos usuários, e Fortalecimento ações intersetoriais para abordar os determinantes sociais de saúde. São essas as quatro linhas centrais do documento Estratégia para a Cobertura Universal de Saúde, da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), que se encontra em consulta pública até a próxima quarta-feira, 13 de agosto. Após serem sistematizadas, as contribuições comporão o documento brasileiro, a ser debatido em um grupo de trabalho do Comitê Executivo ainda em agosto, e depois, pela sessão do Conselho Diretivo da OPAS, em setembro.
De acordo com o comunicado da Organização, “a cobertura universal de saúde é o objetivo principal e orientador dos sistemas de saúde e tem como base os valores adotados pelos Estados Membros para a Atenção Primária de Saúde e visa, especificamente, o direito de todos ao mais alto padrão de saúde, equidade e solidariedade”.
O documento, de 14 páginas, se propõe a fazer uma análise da situação atual da saúde nas Américas e traz pontos específicos para as quatro estratégias, como garantir que os gastos públicos em saúde não sejam inferiores a 6% do PIB, ainda que sejam insuficientes, e fortalecer elos entre a saúde e a comunidade, promovendo o papel dos municípios e das organizações sociais na melhoria das condições de vida e construção de espaços saudáveis. Acesse aqui a plataforma de contribuições.