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Países rejeitam política de acesso do maior conglomerado científico do mundo

Instituições científicas de países como Alemanha, Peru e Taiwan intentam iniciar um movimento de questionamento aos altos valores cobrados pelo grupo editorial holandês Elsevier, líder mundial no segmento de ciência, tecnologia e saúde. Universidades, centros de pesquisa desses países e órgãos responsáveis pela manutenção de serviços semelhantes ao do Portal de Periódicos da Capes, não concordam com os custos cobrados pela editora e estão dispostos a não ceder, mesmo que isso gere dificuldades para suas universidades e centros de pesquisa.

“É muito desagradável. Mas nós simplesmente não podemos aceitar o que a Elsevier propôs até agora”, disse Horst Hippler, porta-voz do consórcio Projekt DEAL, que reúne universidades e instituições de pesquisa com financiamento público da Alemanha e supervisiona as negociações no país. As negociações entre a Elsevier e o Projekt DEAL terminaram em dezembro sem acordo, mas poderão ainda ser retomadas em janeiro.

Já em Taiwan, mais de 75% das universidades, inclusive as 11 principais instituições do país, aderiram a um boicote coletivo contra Elsevier, segundo reportagem da Nature News. No Peru, a partir do novo ano de 2017 não haverá acesso on-line com financiamento público às publicações do grupo editorial holandês. O governo daquele país teria pago à Elsevier cerca de US$ 10 milhões para os últimos três anos.

A Capes informou que, para 2017 ,estão previstos no Projeto de Lei Orçamentária R$ 402,9 milhões para o Portal de Periódicos. Esse valor é 16,9% maior que os US$ 105 milhões que foram pagos em 2015 e, depois de serem mantidos inicialmente para 2016, foram renegociados para US$ 85 milhões. As informações nacionais foram colhidas pelo site Direto da Ciência. Clique e acesse a matéria original.

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