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 NOTÍCIAS 

Para a revista Ensaios & Diálogos, Carina Vance e José Temporão falam dos desafios sul-americanos em saúde

Vilma Reis com informações de Bruno C. Dias

Sobre os desafios da governança sul-americana em saúde e do novo momento do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde – ISAGS, um organismo intergovernamental de caráter público vinculado ao Conselho de Saúde da União de Nações Sul-Americanas, o jornalista Bruno C. Dias conversou com Carina Vance Mafla e com José Gomes Temporão. Ela assumiu este ano a diretoria executiva do Instituto, tem 38 anos, equatoriana, lésbica, com formação em Ciências Sociais e ex-ministra da Saúde de seu país, entre 2012 e 2015. Recebeu o bastão da direção do ISAGS das mãos de José Gomes Temporão, homem luso-brasileiro de 64 anos, heterossexual, formado em medicina e ex-ministro da Saúde do Brasil de 2007 a 2011.

ACESSE AQUI A ENTREVISTA ISAGS: saúde em redes tecno-políticas transformando o território sul-americano com Carina Vance Mafla e José Gomes Temporão

Fundado em 2010, o Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde – ISAGS – tem neste ano de 2016 um marco em sua história. Em maio, obteve o registro definitivo para operação no território brasileiro, oficializando a sede no Rio de Janeiro e, em 26 de julho, celebrou a posse de Carina Vance Mafla como nova diretora executiva. À época em que foi fundado o Instituto, a conjuntura política era movimentada por governos progressistas, investimentos na relação Sul-Sul e nas estruturas de fortalecimento da governança sul-americana. A consolidação de governos de corte conservador nas duas maiores economias do continente, a valorização das relações diplomáticas e comerciais com os países do Norte, notadamente os Estados Unidos, e questionamentos às ações de integração regional trazem distinções significativas na forma de operar as relações multilaterais no atual momento. No entanto, a nova conjuntura parece não alterar a perspectiva de trabalho da diretora executiva. “As diferenças políticas e ideológicas entre os governos da região terão seu próprio jeito de serem tratadas”, explicou Carina, ressaltando que a construção de convergências será, como tem sido nesses seis anos de existência, o trabalho central do ISAGS, baseado na articulação de redes já estabelecidas, como a das escolas de saúde e de institutos de câncer, e de outras a serem criadas pelo Instituto, organismo intergovernamental ligado ao Conselho de Saúde da União das Nações Sul-Americanas (Unasul).

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