“Nós expandimos muito rapidamente por 5.560 municípios desse país a atenção básica e não o fizemos com a mesma velocidade para média e alta complexidade (…) Quem estuda o sistema de saúde sabe a importância que isso tem. O uso da tecnologia é apenas uma parte do processo. O médico tem que escutar mais as pessoas e tentar entender qual é o problema que depende dele, de um conselho ou de uma orientação, e qual que realmente depende uma tecnologia”, disse Oswaldo Tanaka, abrasquiano do Grupo Temático Monitoramento e Avaliação de Programas e Políticas da Abrasco e atual diretor da Faculdade de Saúde Pública da USP – à reportagem de Grasiela Azevedo, da TV Globo, exibida na noite desta segunda-feira, no Jornal Nacional de 1º de outubro.
Somando os gastos públicos obrigatórios com saúde, o Brasil gasta menos de 4% do PIB. Muito menos do que Reino Unido, Canadá e França, que também têm sistemas universais de saúde e uma população muito menor do que a brasileira. Mas quando o médico e a equipe também se sentem responsáveis pelo destino do paciente, a situação muda, e há, no SUS, bons exemplos de caminho para a saúde que o Brasil tanto quer – explica a matéria.
Bem colocado nos rankings de desenvolvimento em saúde está o município de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, onde o aposentado Sebastião Arantes Filho, morador do município e usuário do SUS diz à jornalista “Para mim é o melhor plano de saúde que existe no Brasil. É o SUS”.
Assista a íntegra da reportagem no link abaixo: