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“Para pensar o futuro da saúde e C&T é necessário refletir sobre o que já foi produzido”

Hara Flaeschen | Informações da Agência Fiocruz de Notícias e Blog do CEE/Fiocruz

Da esquerda para direita: Carlos Gadelha, Nísia Trindade, Teresa Atvars, Ildeu Castro, Gulnar Azevedo e Denise Pires. Imagem: Reprodução Fiocruz

“A Abrasco é uma associação científica que se posiciona politicamente”, disse Gulnar Azevedo e Silva, presidente da entidade, durante mesa solene do Fórum Oswaldo Cruz, no início de dezembro (6/12). “Com todas as dificuldades, com todas as preocupações relacionadas ao que estamos enfrentando [no cenário político], percebemos em nossos espaços que existe uma solidariedade que vem se fortalecendo. E é porque existe capital [intelectual] acumulado na Saúde Coletiva. É esse capital que está fazendo a resistência. Capital que não conseguem tirar da gente”, continuou. A epidemiologista foi convidada para o seminário “O futuro da saúde no Brasil, compromisso social da ciência”, que aconteceu na Fiocruz Rio de Janeiro, em Manguinhos.

Em entrevista ao blog do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (CEE), ainda sobre o tema, Gulnar afirmou que para desenhar o futuro da saúde, da ciência e tecnologia, é preciso refletir sobre o que foi produzido até agora: “São 30 anos de muita luta, desde que o SUS existe. E antes do SUS acontecer, vários sanitaristas já faziam essa história se tornar realidade. O SUS é real e a gente não pode deixar ele morrer. Não deixar morrer significa juntar nossos esforços e experiências para avançar. Com qualidade, preenchendo os vazios, com muita crítica ao que está vindo”. Escute a fala completa: 

Além de Gulnar, a mesa foi composta por Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz; Ildeu de Castro, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); Teresa Atvars, vice-reitora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Denise Pires de Carvalho, retiora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e Carlos Gadelha, abrasquiano e Coordenador das Ações de Prospecção da Presidência da Fiocruz. A palestra principal foi de Sidarta Ribeiro, neurocientista e diretor do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Assista à cobertura completa do Fórum:

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