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Paralisação do Mais Médicos pode elevar a morte precoce no Brasil

Mônica Bergamo / Folha de SP

Davide Rasella (Cidacs/IGM/Fiocruz) – Fotos: Virgínia Damas/CCI/ENSP

Paralisação do Mais Médicos pode elevar a morte precoce no Brasil. A conclusão é de um estudo desenvolvido por institutos do Brasil, Inglaterra e EUA

A eventual paralisação do programa Mais Médicos e o congelamento dos gastos federais na atenção básica de saúde no Brasil, com o teto de gastos, podem atingir até 50 mil pessoas que, sem a assistência necessária, morreriam precocemente, antes dos 70 anos.

ACADEMIA

A conclusão é de um estudo desenvolvido pelo Instituto de Saúde Coletiva da UFBA (Universidade Federal da Bahia), pelo Imperial College, de Londres, e pela Universidade Stanford, nos EUA, que simulou cenários da saúde brasileira.

PARA POUCOS

“A maioria desses óbitos serão nas áreas mais pobres, aquelas que hoje são cobertas pelos doutores cubanos [que pertencem ao programa Mais Médicos]”, afirma Davide Rasella, professor do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia e um dos autores do estudo.

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