Apresentado devido à exigência expressa de Ricardo Lewandowski, do ministro do Supremo Tribunal Federal, na tarde deste sábado, 12 de dezembro, o Plano Nacional de Operacionalização do Ministério da Saúde não constou com o aval de todos os grupos técnicos estabelecidos para sua elaboração.
Em nova nota, o Eixo Epidemiológico ressalta que “causou surpresa e estranheza que o documento no qual constam os nomes dos pesquisadores deste grupo técnico não nos foi apresentado anteriormente e não obteve nossa anuência”. O grupo, um dos 10 eixos que formam o Grupo Técnico, havia solicitado reunião com a coordenação do Plano, e já manifestado preocupação pela retirada de grupos prioritários e pela não inclusão de todas as vacinas disponíveis que se mostrarem seguras e eficazes, em documento em circulação desde quarta-feira, 9/12.
“Reiteramos nossa recomendação técnica para que todas populações vulneráveis sejam incluídas na prioridade de vacinação, como indígenas, quilombolas, populações ribeirinhas, privados de liberdade e pessoas com deficiência. Além dessas, também as outras populações e grupos populacionais já incluídos e apresentados no plano inicial do governo. Outro ponto importante a ser considerado é a ampliação do escopo para todos os trabalhadores da educação e também a inclusão, nos grupos de vacinação, para os trabalhadores essenciais” reforçam os pesquisadores por meio da nova nota.