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 NOTÍCIAS 

Pré-congresso traz discussão sobre desigualdades na saúde mundial

Gustavo Vicente - cobertura colaborativa Abrasco

A importância de desmistificar alguns conceitos pouco abordados na área da saúde foi uma das questões que foram discutidas no curso“Medindo desigualdades na saúde”, ministrado por Fernando César Wehrmeister, coordenador do Centro Internacional de Equidade em Saúde, de Pelotas (RS), além dos pesquisadores Inácio Crochemore Mohnsam da Silva, Carolina de Vargas Nunes Coll e Marília Arndt Mesenburg. O curso fez parte do pré-congresso do Abrascão 2018, realizado dias 24 e 25 de julho, na Uerj.

A atividade foi dividida em duas partes: teórica e prática. A primeira parte do encontro teve o foco na exposição de dados sobre desigualdades entre a população interna de diversos países, demonstrando através de exemplos, com quais ferramentas é possível medir a iniquidade social. A parte prática fez com que todos os participantes do evento se sentissem parte da organização de saúde, investigando dados e buscando maneiras de reduzir as desigualdades de determinada localidade.

O encontro teve o objetivo de mostrar que as desigualdades existem e mensurar essas diferenças na sociedade para relacionar com a interferência das desigualdades na saúde. Inclusive, um dos estudos apresentados por Marília, centrou foco na cobertura de saúde infantil e materna; dando enfoque no indicador da cobertura de várias áreas do globo, lembrando e pontuando a situação de cada região, abrangendo indivíduos tanto da área rural quanto da área urbana, assim como pessoas mais ricas ou mais pobres.

Uma das maiores questões é o fato de que grande parte da nossa sociedade ainda se sentir muito distante de compreender inúmeras questões que envolvem um tema tão importante e fundamental para a nossa existência, como a saúde. Fernando Wehrmeister relatou sobre a necessidade da simplificação desses temas para um melhor entendimento do tema por parte do público geral: “Esse nosso encontro tem o intuito de informar a sociedade, mostrar, analisar e interpretar os dados da organização de saúde. Além disso, a gente sempre busca fomentar e dar instrumentos não só para quem é especializado, mas também buscamos desenvolver medidas que sejam mais fáceis de entender, para que o tema da saúde chegue sem dificuldade para leigos, para que todo mundo possa interpretar e poder até mesmo denunciar algumas das desigualdades existentes no mundo.”

Gustavo Vicente é estudante da Uerj e participou do projeto de cobertura colaborativa para o Abrascão 2018, sob a supervisão de Vilma Reis, Bruno C. Dias e Hara Flaeschen

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