O presidente da ABRASCO, Luiz Facchini, entregou em mãos à presidente eleita, Dilma Rousseff, o documento “Uma Agenda Estratégica para a Saúde do Brasil”, elaborado pelas entidades do Movimento da Reforma Sanitária, no último dia 01 de dezembro. O encontro aconteceu durante a reunião da presidente com representantes de diversas entidades e instituições do setor saúde, realizada no Salão Azul, do Centro Cultural Banco do Brasil – sede do governo de transição -, em Brasília. Entre outros pontos, o documento enfatiza que “O principal obstáculo a ser superado é político. Os sinais sobre a via de integração e proteção social ainda não são suficientemente claros. Ora acena-se em direção aos modelos universalizantes, ora no sentido da adoção de políticas de saúde focalizadas, para quem não tem cobertura de planos e seguros privados de saúde. Hoje, as ambigüidades subjacentes às relações entre desenvolvimento econômico e social e a política de saúde impõem desafios renovados ao Brasil. O país vive uma nova conjuntura que fixa a perspectiva de mobilidade social conjugada à melhor distribuição da riqueza: taxas de crescimento econômico sustentadas, incremento dos empregos formais e uma elevada proporção da população economicamente ativa. Neste contexto, é imprescindível remover obstáculos estruturais à efetivação do SUS e da Reforma Sanitária Brasileira.” Na oportunidade Dilma foi convidada por Facchini a participar dos eventos da ABRASCO em 2011. O documento contou com com a adesão da Associação Paulista de Saúde Pública (APSP), Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Rede Unida e Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC). A Agenda Estratégica é fruto da reunião organizada pela ABRASCO com parceiros que integram o Movimento da Reforma Sanitária realizada na terça-feira, dia 23 de novembro, na Fiocruz Brasília. O encontro, coordenado pelo presidente da ABRASCO, Luiz Facchini, discutiu propostas do Movimento da Reforma Sanitária para o Sistema Único de Saúde e a Saúde Coletiva. O documento teve como base a Carta de Salvador – aprovada durante o I Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde-, que subsidiou o debate e a elaboração de recomendações. Leia o documento na íntegra clicando aqui.