Epidemiologistas se reuniram nesta sexta-feira (12) para a primeira oficina preparatória para o 12º Congresso Brasileiro de Epidemiologia (EPI). As atividades aconteceram na Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP/Fiocruz), no Rio de Janeiro, e marcam o pontapé inicial para a construção coletiva do congresso.
As atividades foram pensadas a partir de esforços conjuntos da Comissão de Epidemiologia da Abrasco e de diversas instituições do Rio de Janeiro e começam desde já a elaborar os contornos do que será o congresso, previsto para o final do segundo semestre de 2024.
Para Tânia Araújo, uma das responsáveis pela oficina, o ponto de partida para o início das atividades foi um painel de memórias dos participantes sobre a vivência dos congressos de epidemiologia. “O painel conectou o grupo às motivações para se organizar um congresso. Essa conexão com nossas vivências prévias permitiu elencar aspectos cruciais e desejados em um Congresso de Epidemiologia”, afirma.
Segundo a Comissão de Epidemiologia da Abrasco, as atividades são essenciais para a troca de experiências sobre edições anteriores do congresso, conhecimento da dimensão do evento, e principalmente, definição de grupos de tarefas e grupos de trabalhos, além do estabelecimento do calendário de atividades.
Durante a manhã, as atividades se concentraram em identificar razões que mobilizam, organizam e estruturam esse movimento de reunião da comunidade epidemiológica no Brasil, e durante a tarde, uma roda de conversa acontece para definição de questões práticas, como local do próximo evento, definição de grupos de trabalhos e concepção dos temas do congresso.
O Congresso Brasileiro de Epidemiologia acontece a cada três anos. Confira mais informações sobre a última edição.
