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Programa Roda Viva coloca em pauta o combate ao Aedes aegypti

Vilma Reis

Na noite desta segunda-feira, 1º de fevereiro, o programa televisivo Roda Viva, veiculado pela TV Cultura, em São Paulo, discutiu as ações contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor do zika vírus, dengue e chikungunya. Os participantes do programa, transmitido ao vivo, debruçaram-se ainda sobre os casos de microcefalia, o desenvolvimento de vacinas para estas doenças, a estratégia de utilizar mosquitos geneticamente modificados para reduzir a proliferação, medidas de prevenção que devem ser adotadas pelas pessoas em geral, o atendimento em hospitais e as políticas de saúde dos governos federal, estaduais e municipais.

No centro da roda esteve Marcelo Castro (ministro da Saúde), David Uip (secretário da Saúde do estado de São Paulo), Alexandre Padilha (ex-ministro da Saúde e atual municipal da Saúde de São Paulo) e Jorge Kalil (diretor do Instituto Butantan). Participaram ainda os ex-presidentes da Abrasco: José Guedes (de 1989 a 1991)  e José Carvalheiro (de 2006 a 2009). José Guedes é ainda ex-secretário estadual da Saúde e professor de Medicina Social da Santa Casa.

O professor da USP e integrante do Observatório de Inovação e Competitividade da USP, José Carvalheiro manteve sempre a Abrasco ‘junto ao peito’, além de identificar-se abrasquiano pelo alfinete Abrasco que levou espetado na lapela do paletó, usou dois momentos de sua intervenção para evidenciar a trabalho da Saúde Coletiva  – “(…) sobre perder ou ganhar a guerra ao Aedes, digo que nós perdemos a guerra pra nós mesmos (…) a minha opinião é a opinião da Abrasco: precisamos eliminar os criadouros do mosquito e  implica na efetividade do abastecimento regular de água em todo o Brasil e no destino correto dos resíduos sólidos. (…) Ao decretar a situação de emergência global, a Organização Mundial de Saúde – OMS espera facilitar a mobilização de dinheiro, recurso e conhecimentos científicos para o combate à doença (…) portanto ministro, aconselho que o senhor consulte os setores acadêmicos, e não apenas os setores biomédicos e clínicos: consulte a área da Saúde Coletiva, consulte a Abrasco. Temos uma posição que não coincide exatamente com aquela que está sendo proposta pelo ministério, nós estamos falando na erradicação e controle do dos criadouros do Aedes aegypti. Aceite a contribuição da Abrasco, através de seu presidente Gastão Wagner”, sugeriu Carvalheiro.

 

 

Assista aqui ao programa Roda Viva

 

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