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Qualidade de atendimento do SUS em debate na rádio pública

Inspirado na conferência, as rádios Nacional de Brasília, Nacional do Rio de Janeiro e MEC AM realizaram uma mesa redonda com a participação do presidente da Abrasco Gastão Wagner de Sousa Campos;  da secretária de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Lenir Santos; e da presidente da Associação Brasileira em Defesa de Usuários de Sistemas de Saúde, Terezinha Alves Borges.

Para Gastão Wagner, é possível fazer um sistema de saúde público de qualidade, mas para isso é preciso melhorar a gestão dos hospitais. Para ele o maior problema do sistema é a heterogeneidade: “essa heterogeneidade do SUS em parte, é porque ele é muito fragmentado, a gente chama Sistema Único mas, ele não é único, né? O prefeito, cada secretario de saúde tem muita influencia (…). Há uma concorrência entre as secretarias estaduais e municipais (…). Temos que superar isso”.

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De acordo com a presidente da Abrasus, Terezinha Alves Borges, ainda falta informação, boa vontade e qualificação no SUS. Contudo, a presidente da Abrasus ressalta que o SUS é um ótimo sistema, “sou uma grande admiradora, e acho que ele veio com boas intenções e para suprir muitas falhas”.

A secretária de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Lenir Santos, explica que é preciso superar as dificuldades e gargalos do subfinanciamento da saúde pública. “Nós teríamos que conseguir ao longo do tempo conseguir dobrar o orçamento da saúde”, completa.

Sobre a 15ª Conferência Nacional de Saúde, Lenir Santos elogia. “É um riquíssimo mosaico da nossa sociedade discutindo saúde. (…) É uma expressão da democracia participativa. Não dá mais, no mundo contemporâneo, no mundo de hoje, da gente viver só na democracia representativa. Nós temos que fazer uma fusão entre democracia representativa e participativa e a Conferência é um exemplo vivo disso”.

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