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Regina Flauzino debate epidemiologia e vulnerabilidade racial e social

Diversos abrasquianos e abrasquianas têm se destacado no trabalho de monitoramento do novocoronavírus e na divulgação científica dos conhecimentos necessários para a compreensão e resposta ao fenômeno. Vice-diretora do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense (ISC/UFF) e integrante da diretoria da Abrasco, Regina Flauzino compõem esse importante time da ciência brasileira e tem participado de diversas ações e debates sobre vigilância epidemiológica e iniquidade racial e social em saúde.

A abrasquiana participou do vídeo “COVID-19 nas comunidades”,lançado pelo canal COVID19 Divulgação Científica, em 22 de maio. A iniciativa é do Instituto Nacional de Comunicação da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT), sediado na Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ao abordar o cenário da pandemia, Regina Flauzino relacionou como as marcas históricas da escravidão do povo negro mantém sua expressão viva no preconceito e na desigualdade social, provocando mortes nesse momento de emergência sanitária. “São pessoas que vivem em lugares insalubres, que vivem nas favelas e comunidades, sem saneamento básico adequado e, em muitas situações, sem assistência à saúde adequada. Quando vem uma epidemia como essa, com vírus de transmissão respiratória, essas condições as tornam mais vulneráveis a essa doença, consequentemente vão ter mais casos, e se não tiver uma assistência voltada para elas, elas vão morrer mais” ressaltou Regina.

Outra participação foi no II Webinar Ciência USP, que debateu em 13 de maio o tema Covid-19: Epidemiologia e saúde das populações vulneráveis. ” O sistema de vigilância tenta registrar os casos de síndrome respiratória que acontecem no país. A pessoa que tem sintomas mais sérios deve procurar contou como funciona o trabalho de vigilância epidemiológica no Brasil, quais suas deficiências e pontos fortes, destacando também o papel da atenção primária no SUS em um contexto de epidemia. A professora da UFF mostrou como a doença atinge os grupos mais vulneráveis da população, desde as comunidades em São Paulo e Rio até as populações ribeirinhas no norte do País, e indicou algumas soluções possíveis para reduzir este impacto. A sessão foi conduzida pela jornalista Luiza Caires e contou também com o médico intensivista e epidemiologista da USP e do Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal) Otavio Ranzani.

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