Gulnar Azevedo, presidente da Abrasco, falou ao jornal Valor Econômico sobre a possível terceira onda da pandemia da Covid-19 no país. A epidemiologista abordou a piora nos indicadores, com aumento no número de casos e mortes, afirmando que, diante de uma doença traiçoeira, o país está em uma “armadilha que não consegue sair”.
Para a presidente da Abrasco, é preciso restringir a circulação de pessoas, fazer vigilância epidemiológica e testagem em massa. A pesquisadora explicou ainda que a flexibilização das atividades nas cidades e a falta de controle em portos e aeroportos agravam a situação.
“Nossas autoridades políticas e sanitárias não empregaram todas as medidas de que dispomos para conter a entrada de variantes ou a transmissão delas. E fica sempre tudo a cargo da ação dos municípios, de Estados, sem uma coordenação federal”, ponderou a sanitarista, que lembrou ainda da necessidade de proteção social, com auxílio emergencial de R$ 600, no mínimo.
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