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Reunião da CCSHS avança no debate sobre o Congresso de Ciências Sociais e Humanas em Saúde

Comissão reuniu cerca de 16 integrantes no 1º Dia do Congresso, em 21/11, no Centro de Convenções Salvador – Foto: Abrasco

Com um pé em Salvador e a cabeça no futuro. A Comissão de Ciência Sociais e Humanas em Saúde realizou sua reunião na tarde do 1º dia do 13º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva – Abrascão 2022 – para avaliar o andamento de seu Plano Diretor e definir encaminhamentos para o 9º Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde. O encontro acontecerá entre 2 e 5 de novembro deste 2023, no campus central da Universidade Federal de Pernambuco, no Recife.

Estiveram presentes no encontro 16 representantes das instituições de ensino e pesquisa credenciadas, além dos 5 pesquisadores integrantes do núcleo coordenador. Na pauta, o balanço da participação da Comissão no Abrascão 2022, a avaliação das ações do Plano Diretor da área e a integração das 3 áreas da Saúde Coletiva, e as primeiras ideias e definições para a organização do próximo Congresso.

“Acreditamos que o Abrascão tenha refletido em parte a incidência que a área de Ciências Sociais e Humanas em Saúde vem produzindo na própria Associação, contando com uma boa abertura da diretoria e da presidência às nossas pautas”, aponta Mônica de Oliveira Nunes, do núcleo coordenador. Dentre as mudanças, a metodologia de organização dos eixos do Abrascão, o que resultou na incorporação de temas originais até então pouco abordados no Congresso central da Saúde Coletiva, e a ampliação da participação dos movimentos sociais.

“Organizar as demandas da diversidade, seja das áreas componentes, das temáticas e dos segmentos sociais é sempre um desafio. A integração das três áreas da Saúde Coletiva também segue sendo um desafio. Acreditamos que a nossa área de Ciências Sociais e Humanas importa novidades e traz criticidade e aspectos emergentes para a Saúde, ampliando o olhar para além das questões estrtuturais dos macro-determinantes, como o racismo estrutural, as questões de gênero e os saberes populares. São aspectos que vivenciamos no nosso fazer transversalizado e que se tornam cada vez mais visíveis, produzindo discussões e propostas”, completa a abrasquiana.

Esses aspectos estão no Plano Diretor da área, que serão retomados pela Comissão para uma maior incidência e inserção das Ciências Sociais e Humanas nos fóruns organizados na Abrasco, nas revistas científicas e na composição dos quadros docentes da área. “Vamos retomar o vigor do nosso Plano Diretor e ampliar o debate sobre a identidade, a formação e a representatividade das Ciências Sociais e Humanas. É sempre possível aprofundar e dizer de nossa particularidade. A carência de docentes da área afeta o desenvolvimento de saberes e práticas de toda a Saúde Coletiva. Esse é um dos pontos que vamos debater em novembro, nosso Congresso”, conclui Mônica.

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