A Assembleia Geral da Federação Mundial das Associações de Saúde Pública – WFPHA aconteceu no último domingo (26) e marcou o encerramento da gestão de Luis Eugênio de Souza frente à organização. O tema do último congresso da WFPHA representou bem o momento no qual Luis Eugenio assumiu a presidência da organização, em 2022.”Um mundo em turbulência” era, de fato, o cenário para a saúde em todo o planeta, quando ainda era possível sentir os impactos da pandemia de Covid-19, as dificuldades no acesso aos serviços de saúde, insumos e vacinas evidenciavam as desigualdades sociais dos países e as catástrofes climáticas deixavam populações inteiras em alerta.
Um caminho para o enfrentamento desses desafios foi apontado por Luis Eugenio já em seu discurso de posse: a atuação em rede em prol da saúde global. “Procurei ampliar a participação dos diversos grupos de trabalho da Federação e, de fato, ao preparar o último relatório de gestão, fiquei feliz em ver o fortalecimento dos grupos”, afirma.
Outro ponto importante para o fortalecimento da atuação em prol da saúde global na Federação foi a elaboração de um Plano Estratégico. Com vigência de 2023 a 2027, o documento desenha como prioridade a promoção da paz e a defesa da equidade sustentável em saúde, ao lado da prevenção de doenças e da promoção da saúde e do bem-estar. “Orientada por essa missão, a WFPHA esteve bastante atuante, defendendo a equidade em saúde, inclusive nos tratados internacionais”, reflete Luis Eugenio.
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A assembleia geral da WFPHA discutiu o relatório de gestão, assim como os relatórios de cada um de seus membros, associações nacionais de saúde pública, e de seus grupos de trabalho. Na assembleia tomou posse a nova presidente da WFPHA, Emma Rawson-Te Patu, a primeira mulher indígena (Maori, Nova Zelândia) a assumir esta posição. Também foi eleito o vice-presidente e novo presidente (que tomará posse em 2026), Raman Bedi, professor do King’s College de Londres.