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Saúde na universidade: pesquisadoras avaliam práticas

Vilma Reis com informações da Unifor

Ana Catrib e Natasha Teixeira da Unifor identificaram os cursos que contribuem para a saúde dos estudantes. Ares Soares/Unifor

Avaliar como práticas alternativas e complementares de promoção da saúde estão sendo disseminadas no cotidiano dos estudantes universitários. Este é o objetivo da pesquisa “Academic education in health profession programs, knowledge and use of Complementary and Alternative Medicine (CAM) by university students”, realizada na Universidade de Fortaleza (Unifor) e direcionada aos cursos da área de Saúde.

Desenvolvido durante o pós-doutorado da abrasquiana e professora do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Unifor, Ana Catrib, o instrumento IAPSU, utilizado no estudo, compreende um questionário com diversos quesitos a serem avaliados.

O artigo foi publicado recentemente em revista científica internacional de grande relevância para área, a Complementary Therapies in Medicine.

“O instrumento possui 5 domínios: atividade física, dieta, fatores sociais, ou seja, verificar como o ambiente universitário lida com questões de discriminação, orientação sexual, relação aluno-professor; fatores psicossociais, que abordam a saúde mental do aluno e, por fim, a prática alternativa complementar, que usamos para o artigo em questão”, explica a professora.

As práticas alternativas complementares são múltiplas, como: massagem, acupuntura, dieta e meditação. A pesquisa foi realizada com os nove cursos de graduação na área de Saúde da Unifor. Ao total, foram entrevistados 512 alunos.

“Identificamos que os cursos de Fisioterapia, Enfermagem, Educação Física e Psicologia são os que mais conhecem as práticas e acreditam que este conhecimento pode promover um ambiente universitário saudável”, destaca Natasha Teixeira, aluna de doutorado do PPGSC orientada por Ana Catrib, e professora do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Piauí.

Natasha destaca ainda que planeja expandir a pesquisa em seu doutorado. “Pretendo ampliar essa pesquisa para cinco regiões do país, abordando dez instituições: cinco públicas e cinco privadas. Ainda está na fase de elaboração, e se tudo continuar favorável, ele dará vários artigos decorrentes desse projeto”, completa.

O estudo também recebeu a contribuição de Ana Paula Abdon, professora do curso de Fisioterapia da Unifor e dos dos alunos de mestrado do grupo de pesquisa ‘Saúde nos espaços educacionais’, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

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