Estudantes do primeiro ao quarto anos de medicina da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) entraram em greve na última sexta-feira (15) pedindo mais professores para monitorá-los durante as aulas práticas.
Eles também querem internatos locais. De acordo com o Centro Acadêmico Sérgio Arouca, a greve teve início após a universidade interromper a parceria com a prefeitura e eliminar as atividades práticas do cronograma dos estudantes que atendiam nos postos de saúde sob a coordenação de médicos preceptores – que auxiliam na formação de residentes, há duas semanas. Os alunos questionaram a instituição mas, sem resposta, decidiram pela paralisação.
Segundo os estudantes, a falta de estrutura atrapalha a qualidade do ensino. O não usufruto do USPP-s (local onde seriam realizadas as simulações), o atraso na conclusão do prédio DMed II, a inoperância da USE e do Hospital-Escola são os principais empecilhos.
A paralisação das atividades práticas para os alunos do terceiro e quarto ano, por determinação da coordenação do curso e dos docentes responsáveis, e a falta de professores para o primeiro e segundo ano, que para eles inviabiliza as atividades básicas do curso, também estão na lista das reclamações.
(com informações do G1 e Uol notícias)
Conheça aqui o Manifesto de Greve.