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 NOTÍCIAS 

Seminário “O SUS diante das violências: vivências, resistências e propostas”

A capital da Paraíba sediará, no próximo mês de março, o Seminário preparatório para o Abrascão 2018 “O SUS diante das violências: vivências, resistências e propostas”. A coordenação do processo de construção do seminário em João Pessoa é uma parceria do Grupo de Pesquisa de Educação Popular em Saúde, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, com a Comissão de Ciências Sociais e Humanas em Saúde da Abrasco. O encontro acontecerá no Espaço Cultural José Lins do Rego, de 20 a 22 de março de 2018 e as inscrições podem ser feitas aqui.

“O tema da violência e saúde é central ao Abrascão 2018, e constituirá um dos 8 eixos organizativos estabelecidos. É central também porque fará parte da estratégia política, mas também científica do congresso, de desnaturalização das situações de violência em suas múltiplas dimensões (desde as que afetam diretamente o SUS até as mais amplas que afetam a sociedade como um todo, os direitos, a democracia, e particularmente também as universidades públicas). Importante ressaltar que a realização deste evento preparatório é o início do processo de organização do 8º Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde da Abrasco, que será sediado em João Pessoa, em setembro de 2019″, diz a Comissão organizadora no site do encontro.

Confira a programação: 

20 de março

18h00Abertura

18h50Apresentação artística do Programa de Inclusão Social através da Música e das Artes – PRIMA, um projeto paraibano de orquestras jovens, corais e bandas.

19h10Mesa redonda “Introduzindo o debate: o SUS diante das violências”

Coordenação: Ednalva Maciel Neves (UFPB). Exposições de 20 minutos, não seguidas de debate.

– História e desafios da aproximação da saúde coletiva e das ciências sociais com o tema da violência. Suely Deslandes (Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde da FIOCRUZ)
– O valor das vivências, resistências e propostas construídas coletivamente. Martinho Silva (coordenador da Comissão de Ciências Sociais e Humanas em Saúde da Abrasco)
– Desafios políticos atuais para a superação das violências e a construção de uma nação democrática e solidária. Gastão Wagner de Sousa Campos (Presidente da Abrasco)

21:00Merenda festiva de abertura.

 

21 de março 

08h30 às 10h30 Painel “Vivências e resistências”

Apresentações de vivências e processos de resistência por lideranças de movimentos sociais ou de grupos profissionais ou organizações de usuários que vivem e enfrentam dimensões da violência em saúde. Cada apresentação deverá ser realizada em cerca de 10 minutos, podendo ser intercaladas por intervenções artísticas rápidas sobre o tema (cenopoesias, músicas e brincadeiras). Coordenação: Eymard Vasconcelos (Rede de Educação Popular e Saúde)

– O estudante diante das violências nos cenários de práticas de sua formação nos diversos cursos de saúde. Ana Helena Cavalcanti (estudante de Medicina da UFPB)

– A violência nas relações de gênero na perspectiva de um movimento social. Sirley Vieira, coordenador do Instituto Papai, Recife-PE

– A violência contra os profissionais de saúde. Flávia Silva (Residência de Medicina de Família e Comunidade da UFPB)

– A violência praticada pelos serviços de saúde. Claudete Ribeiro (liderança da Comunidade Santa Bárbara, João Pessoa-PB)

– A luta por saúde no sistema prisional. Gigliola Bernardo de Lima (UFCG)

– Racismo na assistência em saúde. Zuma Nunes (Associação Paraibana de Pessoas Portadoras de Anemias Hereditárias).

 

10h30 às 12h00 Feira cultural com merenda

Apresentação dialogada de pôsteres, exposições, brincadeiras e apresentações de músicas e poesias sobre o tema. Será oportunidade de trazer para a discussão dimensões das violências em saúde não contempladas explicitamente na programação oficial. E também um momento de divulgação e articulação de estudos e iniciativas não conhecidas pelos organizadores do evento. Apresentação artística “Francisco me ama” por Maria Betânia da Silva.

Coordenação: Volmir Brutscher (CEFOR/SES-PB), Islany Alencar (Articulação Nacional de Extensão Popular- ANEPOP), Maria Bethânia Silva (Coordenação de Educação Popular da UFPB), Kátia Ribeiro (Dep. de Fisioterapia/UFPB), Ana Cláudia Peixoto (Dep. de Nutrição/UFPB) e Renato Abreu (Escola Técnica de Saúde da UFPB)

 

14h00 às 14h40 Painel “Iniciando e provocando o debate”

Três reflexões, construídas a partir do que foi vivenciado durante o seminário. Apresentações, de 10 minutos cada, feitas por pesquisador, liderança de movimento social e trabalhador de saúde. Coordenação: Marísia Oliveira da Silva (UFPB).

Reflexões de Edna Maria N. da Silva (Rede Popular de Saúde), Jamayana Lima do Amaral (Enfermeira USF Vila Saúde, João Pessoa-PB) e Roseni Pinheiro (Laboratório de Pesquisas sobre Práticas de Integralidade em Saúde / UERJ).

Ao final das reflexões, haverá a orientação sobre a dinâmica e as regras das rodas de conversa que acontecerão a seguir.

 

14h50 às 16h30 Rodas de conversa “Vivências e reflexões de dimensões particulares de violências no SUS”

As rodas de conversa serão o espaço central de elaboração teórica do Seminário. Terão uma provocação inicial de 10 minutos feitas por um convidado. A coordenação será feita por pessoa com experiência na metodologia. Roda de conversa não é mesa redonda seguida de debate. Não é conversa solta, pois exige coordenação firme, que respeite o pactuado inicialmente, e articulação processual das ideias surgidas. Há, dentro do contexto, a possibilidade de interrupções artísticas durante a roda por alguns de seus participantes.

Coordenação geral: Ernande Valentin do Prado (Rede de Educação Popular e Saúde, CEFOR/PB).

A violência nas relações de gênero. Coordenação: Durvalina Lima (GRUPESSC – grupo de pesquisa do Prog. Pós-graduação em Antropologia da UFPB). Provocação inicial: Daniela Riva Knauth (Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFRGS).

Violências e conflitos nos territórios dos serviços de saúde. Coordenação: Heloísa Wanick (Violências e Acidentes da Vigilância Epidemiológica da SMS JP). Provocação inicial: Rodrigo Bandeira de Lima (Médico de Família e Comunidade do Distrito Federal).

A violência contra o profissional de saúde. Coordenação: Franklin Forte (UFPB). Provocação inicial: Tatiana Engel Gerhardt (Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFRGS).

Violências praticadas na assistência à saúde. Coordenação: Marcilane Santos (Projeto de Extensão Educação Popular e Atenção à Saúde da Família da UFPB). Provocação inicial: Mônica de Oliveira Nunes (Instituto de Saúde Coletiva da UFBA).

O cuidado em saúde no sistema prisional Coordenação: Dailton Lacerda (UFPB). Provocação inicial: Martinho Silva (Instituto de Medicina Social da UERJ).

Violência e assistência à população indígena Coordenação: Islany Alencar (SES-PB). Provocação inicial: Inara do Nascimento Tavares (Instituto Insikiran de Formação Superior Indígena/ UFRR).

Violência na formação profissional em saúde Coordenação: Bruna Grasiele da Silva Nascimento (estudante do Prog. de Pós-Graduação em Educação da UFPB). Provocação inicial: André Petráglia Sassi (Dep. de Promoção da Saúde da UFPB).

 

16:30 – 17:00 Merenda. Momento de elaboração e articulação. Performance sobre violência obstétrica por Waglânia Faustino (Dep. de Enfermagem e Saúde Coletiva da UFPB) e Maria Betânia Silva.

 

17h00 às 18h30Compartilhando e debatendo as reflexões das rodas de conversa

Cada roda de conversa apresenta criativamente a síntese do que foi discutido. Segue-se o debate.  Coordenação: Volmir Brutscher (CEFOR/SES-PB).

 

18h30 às 21h00 Momento cultural: Forró suado” (sem direito a ir tomar banho em casa antes) e apresentação artística: performance de Maria Betânia Silva, envolvendo o público.

 

22 de março 

08h30 às 09h30 Mesa redonda “Propostas e produção da carta de João Pessoa

Três apresentações de 20 minutos, introduzindo para os participantes o que já foi pensado e construído socialmente sobre o tema.

Coordenação: Franklin Forte (UFPB).

Reflexões a partir de uma experiência local. Mércia Gomes Oliveira de Carvalho (consultora técnica, Ministério da Saúde).

Reflexões a partir da experiência nacional. Marta Maria Alves da Silva (UFG)

Uma perspectiva das ciências sociais. Ana Paula Melo (Curso de Graduação em Saúde Coletiva da UFPE)

09h30 às 10h00 Debate

 

10:00 – 10:30 Merenda. Momento de elaboração e articulação. Performance do Grupo PALHASUS da UFPB.

 

10h30 às 12h00 Rodas de conversa: “Construindo propostas para o enfrentamento das violências em saúde”. Coordenação geral: Ernande Valentin do Prado (Rede de Educação Popular e Saúde, CEFOR/PB). Serão mantidos os mesmos grupos de roda de conversa do dia anterior.

A violência nas relações de gênero. Coordenação: Durvalina Lima (GRUPESSC/UFPB). Provocação inicial: Daniela Riva Knauth (Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFRGS).

Violências e conflitos nos territórios dos serviços de saúde. Coordenação: Heloísa Wanick (Violências e Acidentes da Vigilância Epidemiológica da SMS JP). Provocação inicial: Rodrigo Bandeira de Lima (Médico de Família e Comunidade do Distrito Federal).

A violência contra o profissional de saúde. Coordenação: Franklin Forte (UFPB). Provocação inicial: Tatiana Engel Gerhardt (Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFRGS).

Violências praticadas na assistência à saúde. Coordenação: Marcilane Santos (Projeto de Extensão Educação Popular e Atenção à Saúde da Família da UFPB). Provocação inicial: Mônica de Oliveira Nunes (Instituto de Saúde Coletiva da UFBA).

O cuidado em saúde no sistema prisional Coordenação: Dailton Lacerda (UFPB). Provocação inicial: Martinho Silva (Instituto de Medicina Social da UERJ).

Violência e assistência à população indígena Coordenação: Islany Alencar (SES-PB). Provocação inicial: Inara do Nascimento Tavares (Instituto Insikiran de Formação Superior Indígena/ UFRR).

Violência na formação profissional em saúde Coordenação: Bruna Grasiele da Silva Nascimento (estudante do Prog. de Pós-graduação em Educação da UFPB). Provocação inicial: André Petráglia Sassi (Dep. de Promoção da Saúde da UFPB).

 

14h00 às 15h30 “Compartilhando e debatendo as reflexões das diferentes rodas de conversa”. Coordenação: Pedro Cruz (UFPB).

 

15:30 – 16:00 Merenda festiva com apresentação do grupo infantil de coco e maculelê “Clamores Antigos” da Escola José Albino Pimentel da cidade do Conde-PB.

 

16h00 às 18h00 Debate “Prioridades da Carta de João Pessoa

Iniciar com 4 considerações curtas (no máximo de 10 minutos) de um pesquisador, uma liderança de movimento social, uma trabalhadora de saúde e um estudante. Em seguida, debate aberto. Coordenação: Silvia Gugelmin (UFMT).

Considerações iniciais de Leny Trad (UFBA); Dalmo Oliveira da Silva (Federação Nacional de Associações de Pessoas com Doença Falciforme); Isabela Ludmila de Oliveira (estudante do projeto de extensão Mais Saúde da UFPB); Rodrigo Bandeira (Diretor de Comunicação da SBMFC). Debate.

 

18h00   Encerramento artístico com poesia e ciranda, coordenado por Marcilane Santos (Projeto de Extensão Educação Popular e a Atenção à Saúde da Família/UFPB).

 

(publicado originalmente em 15/02/2018)

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