O tema da Saúde tem surgido nas falas e promessas dos candidatos a prefeitos nessas próximas eleições municipais. Com a expectativa de resolver os impasses na área de saúde na cidade do Rio de Janeiro, os diversos candidatos a Prefeitos citam alguns caminhos com os quais pretendem obter avanços nas tentativas de apresentar soluções para o setor. Isto em matéria publicada pelo jornal O Globo, de 09 de setembro de 2012, na qual um dos desafios dos candidatos foi pensar como equacionar a falta de médicos e suas propostas foram comentadas por especialistas em saúde. Entre estes pode se observar comentários da Prof. Ligia Bahia (IESC/UFRJ) e do Prof. Luis Eugenio de Souza (ISC/UFBA), ambos vice-presidentes da Associação Brasileira de Saúde Coletiva que contestam as propostas. Ligia Bahia afirma que: “Falta médico na rede pública e sobra na privada. Isso só se resolve valorizando a rede pública”. E Luis Eugênio lembra no que se refere a criação de leitos de terapia intensiva, que é importante mencionar que “a maior parte de demandas judiciais relativas ao SUS se refere ao fornecimento de medicamentos (veja a matéria na integra).
Na Agenda Estratégica para a Saúde no Brasil cujas diretrizes abordam a institucionalização e gestão dos serviços de saúde, a Abrasco e outras diversas instituições apontam a relevância do “equacionamento da crítica situação em relação a carência geral de recursos humanos da rede própria do SUS” e a necessidade de “avaliação da implantação da carreira nacional do SUS, em áreas de difícil provimento(…)”. Um dos próximos encontros da saúde coletiva brasileira que fortalecerá debates, como a questão do publico e do privado no setor saúde é o 10º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, cujo tema é “Saúde é Desenvolvimento: ciência para a cidadania".