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Sessão do World Bioethics Day homenageia Debora Diniz

Bruno C. Dias

 

Evidenciar o frescor e a diversidade de temas que fazem da bioética uma das disciplinas mais complexas da contemporaneidade. Este é o mote do World Bioethics Day, evento promovido pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura; celebrado oficialmente em 19 de outubro, e que neste ano destaca a diversidade cultural e o pluralismo político como elemento central para um mundo comprometido com a bioética.

A cátedra Unesco de bioética foi estabelecida em junho de 2001, num acordo assinado entre a Unesco e o Centro Internacional de Saúde, Direito e Ética, da Universidade de Haifa, em Israel. Definida a instituição-sede, iniciou-se a formação de uma rede de centros de pesquisa e universidades que abrigam pesquisadores e ativistas dedicados ao tema, contando atualmente com 224 unidades da cátedra espalhadas pelo globo. No Brasil, compõem a cátedra, entre outras instituições, os programas de pós-graduação de bioética da UnB e de Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS), desenvolvido pela ENSP em associação ampla com a UFRJ, UFF e Uerj.

No Brasil haverá 3 eventos em alusão à data, realizadas pelo Hospital das Clínicas da USP, na cidade de São Paulo; pela Universidade de Santo Amaro, também em São Paulo, e na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, no Rio de Janeiro.

A celebração da ENSP será no dia 14. Para esta edição de 2019, a atividade fará uma homenagem à pesquisadora da Anis/UNB e integrante do GT Bioética da Abrasco, Debora Diniz, e à coordenadora da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck.

Em consonância ao artigo 12 da Declaração Universal de Bioética e Direitos Humanos, que ressalta a importância da diversidade cultural e do pluralismo, destacando a necessidade primaz de respeito à dignidade humana, aos direitos humanos e às liberdades fundamentais, a mesa-redonda será composta pelas pesquisadoras Roberta Gondim, Luciana Brito e Inara Nascimento, e tratará de temas como a luta das mulheres negras e indígenas por seus direitos e territórios impactam a saúde coletiva.

World Bioethics Day na ENSP/Fiocruz
Dia 14 de outubro, às 14 horas
Salão Internacional – 4º andar
Mesa-redonda com:
Roberta Gondim (ENSP/Fiocruz): Racismo como operador de corpos e populações – desafios para a Saúde Coletiva
Luciana Brito (Anis): Por uma Bioética feminista
Inara do Nascimento (Instituto insikiran UFRR): Mulheres indígenas, territórios e lutas: um caminho de diálogo

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