A luta por igualdade de gênero é antiga. Até hoje a misoginia, a luta por igualdade salarial, as violências de gênero e obstétrica, o trabalho doméstico não remunerado e uma série de outras opressões se impõem sobre as mulheres.
A misoginia afeta as mulheres de maneiras diferentes, dependendo de suas realidades únicas, revelando a complexidade da discriminação de gênero. Uma vez que as relações de gênero são constituídas e atravessadas por dinâmicas biopsicossociais, econômicas, culturais e estruturais, para que uma política pública produza efetivos avanços na direção da equidade nesse campo, ela precisa ser profundamente transversal e transdisciplinar. Além disso, os estudos interseccionais demonstram que não é possível pensar a equidade de gênero de forma dissociada das equidades de raça e classe.
Assim, nesse 8M, pedimos para abrasquianas nos ajudarem a refletir sobre estes desafios levando em conta olhares diversos sobre a realidade das mulheres brasileiras. Confira abaixo: