Olhar para o passado e apontar os desafios do futuro estiveram na estratégia do Grupo Temático Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva, da Abrasco, nas atividades pré-congressuais do 13º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, em novembro, em Salvador.
O GT organizou a oficina Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva no Brasil nos últimos 20 anos: marcos, inflexões e perspectivas, realizada em 20/11. O objetivo da atividade foi promover uma compreensão compartilhada sobre contextos, temas, políticas, programas estratégicos para a Agenda Pública da Alimentação Nutrição e Saúde Coletiva nos últimos 20 anos.
“Debatemos temas que possibilitaram inflexões na direção de abordagens ampliadas sobre alimentação e nutrição e práticas políticas para redução das desigualdades relacionadas aos sistemas alimentares e para o enfrentamento da insegurança alimentar e nutricional”, destacou Inês Rugani, da coordenação do GT.
A discussão deu subsídios para elaboração do documento Eixos políticos para avançar na reconstrução democrática da alimentação e nutrição em saúde coletiva. O documento foi apresentado na II Plenária da Transição na Área da Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional e do Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável, realizada na quinta-feira, 15/11. A Abrasco foi representada por Anelise Rizzolo.
A proposta desse documento da Abrasco veio em diálogo à 1ª Plenária do grupo de transição da área de desenvolvimento social, e em especial na temática da política de segurança alimentar e nutricional. Segundo Rizzolo, desenha-se uma governança em segurança e soberania alimentar e nutricional no Brasil em articulação com os ministérios da Saúde, da Agricultura e do Desenvolvimento e assistência social.
“A ideia é ampliar a agenda da Alimentação e Nutrição em Saúde Saúde Coletiva para além dos processos já em vigência nesse momento. Nosso GT se propôs a esse diálogo, de remomoração e avanço a partir da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, que serviu de base para o nosso documento. Assim, a ideia é alavancar e inovar a articulação direta da alimentação e nutrição com o debate da soberania e segurança alimentar e nutricional para os próximos anos”, completa Anelise Rizzolo. Acesse o ducumento.