Foi dada largada na preparação dos monitores do 9° CSHS. No último sábado, dia 26 de agosto, 150 estudantes de graduação e pós-graduação do estado de Pernambuco participaram da 1° Oficina Formativa de Monitores. A atividade aconteceu no Instituto Aggeu Magalhães, sede da Fiocruz em Recife, e teve como objetivo iniciar o processo de capacitação dos aprovados na chamada pública de monitoria.
A presidente da comissão organizadora local do Congresso, Keila Brito, participou do encontro e exaltou a importância dos monitores para a realização do CSHS em Recife: “os monitores contribuem para dar uma cara ao congresso e são parte fundamental na construção do CSHS”, afirmou. Além dela, estiveram presentes representantes das comissões de monitoria e movimentos sociais do CSHS, e da secretária executiva da Abrasco.
Todo o processo de trabalho com os monitores foi estruturado pela comissão de monitoria do 9° CSHS. A articuladora da comissão e professora da UFPE, Ana Paula Melo, explicou que para este encontro, o objetivo era fazer um acolhimento afetuoso dos aprovados e apresentar o que é o CSHS: “a programação foi pensada para que os monitores fossem acolhidos com um clima de harmonia, felicidade e respeito. Nossa proposta era que os participantes saíssem daqui conhecendo o que é o Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, como se dá a organização das atividades e quais são as possibilidades de atuação”, concluiu. ”.
O encontro aconteceu durante todo o sábado e a programação foi dividida em três momentos. Logo na chegada, os monitores participaram de uma dinâmica de acolhimento para as boas-vindas. O momento foi conduzido pela comissão de movimentos sociais e tenda Paulo Freira. O sanitarista João Marcelo, integrante da comissão, comentou a participação: “a ideia era que eles sentissem motivados e estimulados a estarem com a gente na construção desse congresso. Esse é um momento de conhecimento único e uma oportunidade incrível para formação”, afirmou.
Dando sequência a programação, foi realizada uma apresentação da Abrasco e as atividades do Congresso e do papel dos monitores. Após a apresentação, os participantes puderam tirar suas dúvidas. Já na parte da tarde, os monitores se dividiram em grupos. Eles puderam se conhecer melhor e compartilhar as expectativas em participar do Congresso. Neste momento, a comissão coletou informações importantes para a construção de uma escala de trabalho que possibilite que os monitores também consigam acompanhar as atividades oficiais do Congresso.
Esta foi a primeira atividade formativa e em outubro, será realizado o segundo encontro, quando os participantes terão a oportunidade de se aprofundar nas temáticas e conhecer a estrutura de realização do Congresso.
Monitoria é um importante espaço de formação
A comissão buscou organizar um programa de monitoria que contribuísse para o processo formativo dos participantes. Para Ana Paula, a monitoria promove importantes experiências para os jovens, “esta é uma oportunidade de conhecer mais o campo da saúde coletiva, de poder entrar em contato com pesquisadores e profissionais de referência da saúde coletiva. Além disso, a participação permite que eles compreendam os processos organizativos de congressos e eventos científicos”.
Ao todo, 149 pessoas entre estudantes de graduação, pós-graduação e residentes participaram do encontro. Thalya Bernardo, graduanda de Saúde Coletiva na UPE é uma delas. Ela será monitora pela primeira vez e conta que está ansiosa e feliz com a oportunidade: “como estudante de saúde coletiva vai ser muito importante estar perto de autores que são referências da minha área e participar de dentro de um congresso tão grande. É uma chance que não dá para perder e essencial para minha formação”.
Já a residente em Saúde Coletiva, Laís Arruda, será pela segunda vez monitora de um congresso da Abrasco: “É minha segunda vez como monitora e o que me atrai é poder estar mais perto do processo de organização de um Congresso, conhecer pessoas e partilhar conhecimentos”.