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Confira relatório final do Projeto Saúde Reprodutiva e a Nocividade dos Agrotóxicos

O relatório “Saúde Reprodutiva e a Nocividade dos agrotóxicos” e um almanaque ilustrado sobre o tema foram lançados nesta segunda-feira (29), às 14h, durante um evento realizado na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP), no Campus Manguinhos da Fiocruz, Rio de Janeiro (RJ). Os documentos, fruto do trabalho e da pesquisa do GT Saúde e Ambiente da Abrasco, aprofundam o debate sobre os impactos do uso massivo de agrotóxicos na saúde pública. As atividades foram transmitidas ao vivo pelo canal da Abrasco no YouTube (@TVAbrasco).

Participaram do lançamento, que ocorreu em formato híbrido, representantes do GT Saúde e Ambiente da Abrasco, a presidente da Instituição, Rosana Onocko Campos e representantes da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, do Fórum Nacional de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicos, do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (DSAST) / MS, e do Centro de Direitos Reprodutivos de Bogotá (CDR).

No total, 43 pesquisadores contribuíram com a produção dos materiais, que teve apoio do Centro de Direitos Reprodutivos (CDR). Para a coordenadora do projeto e integrante do GT Saúde e Ambiente da Abrasco, Lia Giraldo, o documento foi uma forma de avaliar a produção científica brasileira no tema dos efeitos dos agrotóxicos na saúde reprodutiva e analisar o panorama nacional quanto o arcabouço legal e as ações existentes nas políticas públicas para proteger indivíduos e grupos populacionais frente a toxicidade dos agrotóxicos na saúde reprodutiva, além de propor recomendações para mitigar seus impactos.

Ao todo, o relatório possui 7 capítulos. Os capítulos de 1 a 6 abordam desde a produção científica e marcos legais aos textos complementares. O último capítulo é o almanaque “Mulheres que semeiam a vida. Os agrotóxicos destroem a saúde reprodutiva humana e o ambiente”. 

Ao longo da apresentação, Lia Giraldo, enumerou as contribuições da pesquisa realizada. “Destacamos a necessidade de uma política integrada e intersetorial de informação para a vigilância da saúde de populações expostas aos agrotóxicos com prioridade para a saúde reprodutiva”, explicou. 

O diretor da ENSP, o pesquisador Marco Menezes, esteve presente no lançamento e destacou a importância do material apresentado, que contempla mais um determinante que atravessa o processo saúde-doença: o uso massivo de agrotóxicos. “É a ciência. Valorizar a ciência e trazer a perspectiva da saúde reprodutiva e abordar nocividade dos agrotóxicos. É um material riquíssimo para aprofundar o debate com a sociedade”, declarou. 

Acesse os documentos na íntegra:

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