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Definições para a avaliação técnica definem rumos do Fórum para 2014

Qualificar o conjunto da produção dos docentes dos programas de pós-graduação para subsidiar a próxima comissão de avaliação será uma das discussões da próxima reunião do Fórum de Coordenadores das Pós-Graduações em Saúde Coletiva. O encontro será nos dias 15 e 16 de maio e será sediado pelo Instituto de Saúde Coletiva da UFBA, em Salvador. As definições, bem como a nova coordenação do Fórum, foram as últimas deliberações da reunião realizada no anfiteatro do Departamento de Medicina Preventiva da FMUS, em 13 de dezembro, no último encontro do colegiado deste ano.

Após a discussão dos critérios utilizados para a qualificação dos livros para a avaliação trienal, o GT Produção Técnica, definido na reunião do mestrado profissional, apresentou o fruto de suas discussões. Na avaliação da trienal 2013, foram criados dois scores distintos para compor a pontuação – artigos, manuais e livros didáticos, técnicos e de divulgação científica, e 12 diferentes atividades como participação em comissões, assessorias, coordenação de eventos científicos, entre outros. A produção técnica pontuou apenas a existência ou não dessas atividades nos programas.

A apresentação foi realizada pela professora Claudia Leite Moraes, do Instituto de Medicina Social, da Uerj. “Precisamos pensar em algo criativo, justo, global e viável, devido ao grande número de informações necessárias para a coleta de dados”. O trabalho do GT propôs a criação de quatro eixos: produção de material bibliográfico com foco técnico instrucional; produtos técnicos de natureza instrumental; disseminação do conhecimento, e serviços técnicos especializados. Na avaliação do GT, não é possível utilizar a mesma lógica do Qualis Periódico e do Qualis Livros. Claudia frisou ainda a importância em se manter o foco no que realmente qualifica a produção dos programas como um todo. “Temos de diferenciar a produção técnica da atividade profissional individual”.

Após as discussões, que debateram sobre as formas e pesos de se aproveitar os produtos sem burocratizar ainda mais o processo de levantamento das informações dos programas, foi definido um cronograma para avançar a proposta. Os cursos devem discutir internamente até a primeira semana de março, aprofundar os quesitos de avaliação da produção técnica a partir do resultado da consulta até o fim do mesmo mês. Haverá uma reunião presencial do GT no IMS em 11 de abril para a elaboração da proposta preliminar para ser debatida na reunião próxima à reunião do Fórum.

Nova composição: Após o debate, houve ainda as falas da professora Maria Salete Bessa, da UECE, sobre o programa da Associação de IES- Ampla, que mantém a previsão de trabalhos até 2019, e de Lucia Guerra, representante da ANPG no evento (foto abaixo). A aluna salientou as contribuições do corpo discente podem oferecer á próxima trienal. “Há um movimento de diálogo entre alunos e docentes que é preciso aprofundar tanto na produção dos eventos quanto na produção científica, com a identificação dos potenciais discentes para ajudar a avaliação dos programas”.

Foram ainda iniciadas as primeiras conversações para a definição de comitês para definir pontos de corte para cada área do campo da saúde coletiva e formas de melhor valorizar e sistematizar as coletas de informações da produção discente e aprovada uma moção de defesa do Portal Periódicos Capes, que vem sofrendo ameaças de contingência de verbas. Em sua despedida, Luis Eugenio, presidente da Abrasco, destacou a missão da Associação em apoiar o fortalecimento científico tendo nos programas o sustentáculo dessa ação e da contribuição do Fórum como espaço de troca de experiências, vivências e consolidação das conquistas tanto da área de conhecimento como da saúde brasileira.

O último ponto tratou da renovação da coordenação, com agradecimentos das professoras Eduarda Cesse e Marina Atanaka pela oportunidade de crescimento e aprendizagem proporcionados pela composição. A professora Maria Veras brincou com todos falando das dificuldades da tarefa e da gratidão de enfrentar o desafio, que foi abraçado pelas professoras Aylene Bousquat, coordenadora do programa da Universidade Católica de Santos e Raimunda Magalhães da Silva, coordenadora do programa da Universidade de Fortaleza na nova composição. Por motivos de agenda, o programa da UFAC não poderá receber a reunião do primeiro semestre de 2014. O Instituto de Saúde Coletiva da UFBA prontificou-se em sediar o evento e as datas de 15 e 16 de maio foram sacramentadas. Até lá.

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