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Gastão Wagner: “Somos mais efetivos e eficientes do que o sistema privado”

Bruno Dias com informações de Maria Thereza Reis e Marina Pecoraro

Mudar o foco sobre o atual momento político e, da crise, refazer as estratégias para ampliar a articulação das entidades da sociedade civil e dos movimentos populares brasileiros em prol das políticas públicas sociais, reafirmando a qualidade do SUS, bem como a importância de seus trabalhadores, pesquisadores e demais profissionais do setor. Esses foram alguns dos pontos levantados por Gastão Wagner Sousa Campos, presidente da Abrasco, na mesa-redonda ‘Desafios atuais para o Movimento da Reforma Sanitária Brasileira’, atividade de encerramento do segundo dia do 14º Congresso Paulista de Saúde Pública – APSP 2015, realizada ontem, 28 de setembro, no Auditório Florestan Fernandes Júnior, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

A mesa foi composta por representantes das entidades e associações do movimento sanitário: Além de Gastão Wagner pela Abrasco, participaram Marília Louvison, presidente da APSP e integrante do Conselho da Abrasco; e Carlos Ocké-Reis, representando o Centro Brasileiro de Estudos da Saúde (Cebes) e da Associação Brasileira de Economia da Saúde (AbrES).

Diante o jogo político que o governo Dilma Rousseff tem feito com o Ministério da Saúde, utilizando-o como moeda de troca em nome de uma governabilidade atrelada aos setores mais atrasados, privatistas e conservadores da política brasileira, Gastão Wagner disse que o momento deve ser encarado como uma oportunidade. “Temos de aproveitar a crise para dizer o SUS que queremos, precisamos de interlocução e movimentos articulados”. Ele destacou a efetividade e a eficiência dos sistemas públicos de saúde. “O SUS atende 70% da população brasileira, a gente faz mais coisa com menos custos. Somos mais efetivos e mais eficientes do que o sistema privado”.

O presidente da Abrasco ressaltou também a importância da reconstrução da política. “Existe uma crise de representação. Temos de reinventar a forma de fazer política e temos de botar o ser humano no centro. Como voltar a criar espaços de solidariedade? É isso que a reforma sanitária tem de fazer”, afirmou. Gastão Wagner participa na manhã do dia 29 nos debates do Congresso sobre gestão e regionalização da saúde. Acompanhe o APSP 2015 pela página da Associação no Facebook.

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