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Inês Rugani comenta quadro nutricional latino-americano apontado pela FAO

Bruno C. Dias, com informações de Ana Paula Evangelista

O relatório “OECD‑FAO Agricultural Outlook 2019‑2028” (na íntegra, em inglês), desenvolvido pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e agência da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e divulgado no último dia 08 de julho, aponta o crescimento da ‘epidemia de obesidade’ na América Latina e no Caribe, fruto do “triplo ônus da má nutrição”, formado pela subalimentação, obesidade e falta de micronutrientes.

Para comentar os dados, o Repórter SUS, programa produzido em parceria com a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Oswaldo Cruz (EPSJV/Fiocruz) com o jornal Brasil de Fato conversou com Inês Rugani, integrante do Grupo Temático Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva, da Abrasco.

Segundo Inês, se cada uma destas questões já são em si já problemas de saúde pública, quando incidem por grandes populações em simultâneo colocam um desafio muito grande em termos de desenho de políticas públicas.

“A gente precisa conseguir regular a publicidade de alimentos, aquela que é dirigida ao público infantil. Melhorar a rotulagem dos alimentos, para que as pessoas possam entender melhor o que estão comprando, escolher com mais informação e decidir o que vão comprar” diz a abrasquiana, relembrando as idas e vindas dessa discussão, além de ressaltar que, embora o país tenha capacidade técnica de dar respostas, há falta de vontade política para responder às demandas.

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A matéria é de Ana Paula Evangelista, com edição de Cecília Figueiredo. Leia aqui na publicação original e escute o áudio abaixo.

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