Realizada entre os dias 11 e 12 de novembro, a oficina de formalização da proposta de um Mestrado Profissional em Saúde da Família (ProfSaúde) foi realizada na Fiocruz Brasília e contou com a presença de Gerson Penna, diretor da Fiocruz-Brasília; Vinícius Ximenes, diretor de Desenvolvimento da Educação em Saúde do MEC; Heider Pinto, secretário de gestão do trabalho e da educação em saúde do Ministério da Saúde; Nísia Trindade Lima, vice-presidente de ensino da Fiocruz; Luis Eugenio de Souza, Presidente da Abrasco; e Guilherme Werneck, coordenador da área de Saúde Coletiva na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
A oficina buscou apresentar a proposta de um mestado profissional em rede formado por 33 instituições de ensino e pesquisa nas cinco regiões brasileiras. Qualificar o profissional do Programa Mais Médicos para o trabalho no Saúde da Família/Atenção Básica;articular elementos da educação, atenção, gestão e investigação no aprimoramento da Estratégia Saúde da Família (ESF); fortalecer as atividades de produção do conhecimento e ensino na Saúde da Família nas diversas regiões do país; e estabelecer uma relação integradora entre o serviço de saúde, os trabalhadores e os usuários são os objetivos da proposta.
O curso será oferecido como continuidade da formação do Programa Mais Médicos. A primeira turma será direcionada, a princípio, para os preceptores que ainda carecem de formação e para os médicos brasileiros. Faltam definições como a matriz curricular e formas de acesso, que deverão ser tomadas pelo Conselho Gestor, responsável pelas diretrizes gerais do ProfSaúde.
Nízia Trindade, vice-presidente de ensino da Fundação abordou a importância da proposta. “A Saúde Coletiva de forma isolada não desenvolve sozinha um programa deste porte, que deve ser em nível nacional, local e de cada instituição. Vários caminhos nos fizeram chegar a essa proposta, que está numa fase inicial.”, completou. Para Luis Eugenio de Souza, presidente da Abrasco, o programa será um reforço para a formação de profissionais que irão atuar diretamente com a população. ““Por isso é preciso inovar e o ProfSaúde é uma proposta ousada para que a gente possa de fato contribuir para enfrentar nosso grande desafio que é oferecer para nossa população a educação e a saúde, além de uma nova institucionalidade”, afirmou. Novas rodadas irão formalizar e definir o lançamento do programa, que conta com o apoio da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) e da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC).