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 NOTÍCIAS 

Movimentos discutem comida de verdade e soberania na 5ªCNSAN

A festa da democracia – direta – existe, e ela se faz nas conferências nacionais. Assim foi a 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (5CNSAN). Ao longo dos últimos seis meses, brasileiros das 27 unidades da Federação realizaram reuniões, encontros e conferências temáticas, municipais e estaduais que discutiram os problemas e os passos necessários para a efetivação de um direito: o da alimentação adequada e saudável. A desembocadura de tantas análises, críticas, ideias e sugestões aconteceu na etapa nacional, realizada de 03 a 06 de novembro, em Brasília.

Entre conquistas e derrotas, entre embates e alianças celebradas, sentidas e promovidas por 1.200 delegados nacionais, representantes de mais de 80 organizações da sociedade civil, viu-se um país muito diferente do apresentado pelo noticiário convencional.

Ele é multicolorido e diverso. Cabe do camponês da agricultura familiar à apresentadora de TV; da mãe de santo dos terreiros e capoeiras ao pesquisador do CNPQ; do secretário nacional do ministério ao jovem catador de latinhas organizado nos movimentos de trabalhadores da reciclagem. Todos, sem exceção, reconhecidos como agentes transformadores da sociedade, com direito à voz, voto e ação.

Viu-se um Brasil controverso, que demorou quase dez anos para – enfim – regulamentar a ação das empresas na comercialização de produtos destinados à alimentação infantil; que discute e busca criar um pacto em torno da alimentação saudável, mas que ainda não teve coragem de dizer um basta aos agrotóxicos em nosso campo e nossas mesas – mesmo fortemente reivindicado pela sociedade ali representada. Imagem e semelhança de país vivo, feito de homens, de idosos, de jovens e, principalmente, de mulheres.

Foram as mulheres que conduziram a política na 5ª Conferência de SAN. Serão elas as responsáveis por continuar as lutas, os debates e as conquistas aqui selecionadas para contar essa história em 50 imagens, registradas pela Comunicação da Abrasco e também por demais comunicadores, fotógrafos e jornalistas que compuseram a Rede Colaborativa de Divulgação e Comunicação sobre Segurança Alimentar e Nutricional.

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