Associação Brasileira de Saúde Coletiva vem a público defender a rigorosa apuração e esclarecimento de acusações e fatos levantados pela Operação PhD, investigação levada a cabo pela Polícia Federal, sobre utilização de recursos públicos provenientes de convênio realizado entre Fundação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Ministério da Saúde.
Cabe a Abrasco a defesa do direito à saúde e dos meios concretos para assegurá-lo, a saber o Sistema Único de Saúde – SUS, as Universidades e a rede de Programas de Pós-graduação em Saúde Coletiva (no Brasil há 89 programas de Pós-graduação em Saúde Coletiva, responsáveis por boa parte da formação e produção de conhecimentos na área).
Sempre defendemos critérios democráticos e transparentes de distribuição e de utilização de recursos para pesquisa e formação de pessoal.
Por outro lado, vamos lutar para assegurar o amplo direito de defesa aos acusados, reforçando o princípio constitucional de presunção de inocência e condenando a exposição à mídia, por parte de autoridades do poder judiciário, de pessoas que podem ser inocentadas ao longo do inquérito.
A Abrasco, em nome dos Programas de Pós-graduação em Saúde Coletiva, reafirma seu compromisso com a ética e com o constante aperfeiçoamento da gestão pública, reiteramos ainda, nossa posição contra todo e qualquer procedimento que favoreça a corrupção e o mau uso de recursos públicos.
Em defesa da democracia e da justiça social.
Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2016.
Diretoria da Abrasco
Gastão Wagner de Sousa Campos
presidente