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GT EdPop em Saúde quer identificar territórios freireanos na Atenção Básica

Bruno C. Dias

Registro do 8º Congresso de C. Sociais e Humanas na Saúde, de 2019 – Foto: Diangela Menegazzi / Abrasco

No território de saúde onde você trabalha, atua e/ou vivencia a Atenção Básica do SUS, a Educação Popular e Saúde (EPS) está presente? Essa pergunta mobilizou o Grupo Temático Educação Popular e Saúde da Abrasco a lançar uma pesquisa nacional coletiva. O primeiro passo é a identificação dos territórios onde experiências e práticas de EPS acontecem, por meio de um formulário. O prazo para o preenchimento é até 30 de maio.

Intitulada “Experiências e práticas de Educação Popular e Saúde nos territórios da Atenção Primária à Saúde (APS) no contexto da crise sanitária brasileira”, a pesquisa vai analisar experiências e práticas de educação popular e saúde (EPS) nos territórios da Atenção Primária à Saúde (APS), considerando as situações limite e a produção de inéditos viáveis no contexto da crise sanitária. Ou seja, queremos mapear ações inovadoras e emancipadoras na APS para o enfrentamento dos desafios impostos pelo contexto sanitário atual.

Leia também: Publicações e pesquisa na linha de frente para as ações do Grupo Temático Educação Popular e Saúde em 2023

Se você e/ou coletivo da qual faz parte (sociedade civil, movimentos sociais, terceiro setor, trabalhadores da saúde, Universidades, iniciativas populares) realiza(m): ações individuais e/ou coletivas na APS; e utiliza os princípios do diálogo entre os saberes, da problematização, da luta contra as relações de subordinação e de opressão, em defesa da autonomia e no contexto das práticas solidárias – você e/ou seu coletivo podem participar desta pesquisa.

“Para o fortalecimento do SUS que tanto lutamos e acreditamos, entendemos como fundamental um esforço de ampliação e troca de conhecimentos sobre as práticas, grupos e movimentos que pautam sua ação no pensamento freiriano de educação emancipatória. Nesse sentido, convidamos o conjunto da Abrasco e seus associados para integrar essa pesquisa, participando de sua construção e desenvolvimento”, detalha Sonia Acioli, integrante do GT e coordenadora da pesquisa.

O preenchimento do questionário servirá para um primeiro cadastro e levantamento preliminar dos grupos/coletivos que participarão do processo de construção da pesquisa. Posteriormente, serão realizadas algumas oficinas por região.

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