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Abrasquianos intensificam articulação do dossiê latino-americano sobre agrotóxicos

Dois encontros e a mesma perspectiva: fortalecer a cooperação internacionalista em prol de um novo modelo de agricultura e de consumo, baseada na produção e na troca de conhecimentos científicos e de experiências de luta. Realizados nas últimas semanas, o 5º Congresso Latino-americano de Agroecologia e o 9º Congresso Brasileiro de Agroecologia,  foram importantes espaços de discussão, debates e aproximação política entre pesquisadores-militantes da temática, que intensificaram a articulação para a produção do Dossiê Latino-americano sobre agrotóxicos.

Organizado pela Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), o Congresso foi um sucesso, na opinião de André Burigo, associado Abrasco e pesquisador da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). “O ambiente do congresso foi muito bom, com grande qualidade das apresentações e dos debates e intensa participação de movimentos sociais e de organizações indígenas. Certamente, a Abrasco tem tudo pra aprender e aprofundar as articulações”. O evento aconteceu no Belém (PA), de 28 de setembro a 01º de outubro.

Já na capital argentina, representações de mais de 10 países participaram do encontro realizado entre 07 e 09 de outubro. Fernando Carneiro, pesquisador da Fiocruz/CE e membro do Grupo Temático Saúde e Ambiente (GTSA/Abrasco), representou a Associação e intensificou as tratativas com representantes da Sociedad Latinoamerica de Agroecología (Socla), da Universidade da Califórnia, do Conselho Latino-americano de organizações campesinas (Via Campesina/Cloc) e outras entidades, associações científicas e organizações do movimento social.

Após uma oficina sobre o processo de elaboração e construção do Dossiê Abrasco, realizada na quinta-feira, 08 de outubro, a Assembleia da Socla deliberou pela adesão ao processo de construção do Dossiê Latino-americano, com apoio de Paulo Petersen (ABA-ASPTA/Brasil) e de Javier Casadinho, professor da Faculdade de Agronomia da Universidade de Buenos Aires. “Foi interessante ver o interesse dos pesquisadores estrangeiros de outros campos do conhecimento se juntarem às redes de saúde pública para o fortalecimento das ações e a ótima receptividade do Dossiê entre estudiosos do continente americano, destacando os múltiplos usos da obra”. A proposta do novo documento conta também com o apoio da Associação Latino-Americana de Medicina Social (Alames).

As próximas atividades de mobilização internacional da agroecologia estão marcadas para Buenos Aires, no dia de luta mundial de luta contra os agrotóxicos (03 de dezembro). Os próximos congressos brasileiro e latino-americano de agroecologia deverão ser realizados simultaneamente, em Brasília, em 2017.

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