O debate a respeito da ampliação da testagem para Covid-19 tem tido grande participação da Abrasco. Em entrevista para o portal Repórter Brasil, o vice-presidente da Abrasco, Claudio Maierovich, falou sobre a decisão que incluiu testes rápidos de antígenos para Covid no rol de procedimentos obrigatórios dos planos de saúde. Dada a maior facilidade para obtenção dos resultados, os testes rápidos são considerados fundamentais para conter a disseminação do coronavírus.
A obrigatoriedade foi aprovada na terça-feira (18) pela Cosaúde (Comissão de Atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde Suplementar), da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
Para Claudio Maierovitch, a ANS poderia ter agido antes. “Mas isso não tem sido tratado como prioridade”.
Também ouvida pelo portal, a advogada Ana Navarrete, coordenadora do programa de saúde do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), também critica os sete meses de análise. “A agência demorou muito para agir no passado e agora não foi diferente. E um dos motivos para isso é a pressão das operadoras para não incorporar novas tecnologias”, opina.
Para o portal O Bastidor, Maierovitch falou sobre as dificuldades para mapear adequadamente o avanço da pandemia no Brasil devivo à falta de dados consistentes no Ministério da Saúde.
“Tem fragilidades importantes, tanto por falhas, quanto na divulgação dos veículos. Quase todos os dias tem um estado faltando. Se em um dos dias falta São Paulo, Minas Gerais ou Rio de Janeiro, isso compromete toda a análise”, diz o vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Cláudio Maierovitch, sobre o consórcio.
O vice-presidente também falou sobre a regulação dos autotestes para a Rede TVT.