Integrantes do Grupo Temático Saúde e Ambiente/Abrasco e pesquisadores da Fiocruz estiveram presentes na atividade – Fotos: Acervo Sessão aconteceu em novembro passado, em Salvador – Fotos: Acervo Os abrasquianos Luiz Claudio Meirelles e Lia Giraldo com O procurador do MPT Pedro Serafim (ao meio) – Fotos: Acervo
Junto com demais entidades, a Abrasco teve seu protagonismo reconhecido na luta contra os agrotóxicos e à favor da vida pelo Fórum Nacional de Combate aos Impactos de Agrotóxicos e Transgênicos. A Associação recebeu moção de honra ao mérito em função do reconhecimento do trabalho sobre os efeitos dos agrotóxicos na saúde desenvolvido por seus grupos temáticos.
A atividade aconteceu em novembro de 2022, no Ministério Público do Trabalho na Bahia, durante o encontro que celebrou o 13º ano do Fórum Nacional. Na celebração, a Associação foi representada por Lia Giraldo, da coordenação do Grupo Temático Saúde e Ambiente, e Luiz Claudio Meirelles, do Grupo Temático Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.
Para Lia Giraldo, a contribuição de pesquisadores abrasquianos que se uniram em torno do Dossiê Abrasco – um alerta sobre os efeitos dos agrotóxicos na saúde – e mantêm um trabalho regular na produção de documentos, notas técnicas e estudos relacionados aos efeitos dos venenos na vida humana e do planeta têm mudado a forma como a sociedade enxerga o tema.
“O Brasil se tornou o maior consumidor de agrotóxicos por hectare no mundo, tanto na produção de alimentos para a mesa do consumidor como no seu principal papel mundial de grande produtor de commodities para exportação. Estão ambas as modalidades de agricultura totalmente dominadas por modelos químico-dependentes; e isso é um absurdo!”
Além do trabalho sistematico para revelar os efeitos de agrotóxicos, Lia destaca ainda a militância das abrasquianas e abrasquianos integrantes do GTSA na divulgação e fortalecimento junto com os demais movimentos sociais por um modelo agrário alternativo e não químico-independente, a agroecologia.
“Precisamos como sociedade superar esse modelo agressor de larga contaminação humana e ambiental, seja aguda ou crônica, tanto no conjunto da sociedade, por meio dos alimentos, como diretamente aos trabalhadores rurais e seus territórios de trabalho e moradia, e meio ambiente, na água e no ar”, completa a abrasquiana.
