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Violência à comunidade indígena na Bahia gera protestos

Nativos e tradicionais da região Sul do estado da Bahia, a comunidade indígena Pataxó Comexitibá sofre historicamente com ameaças ao seu direito à terra e à cidadania. A mais recente e criminosa tentativa aconteceu no último dia 19, quando agentes da Polícia Federal e Civil executaram uma suposta “ação de reintegração de posse”, por si só ilegal, dado o reconhecimento da propriedade indígena pelo Relatório Circunstanciado de Identificação e Delimitação publicado pela Fundação Nacional do Índio (Funai) no Diário Oficial da União de 27 de julho de 2015.

Na ação, casas foram queimadas; moradores tiveram seus pertences e artefatos étnicos e religiosos jogados no chão e destruídos; o posto de saúde e a escola das aldeias Cahy, Tibá e Gurita foram derrubados e tiveram suas estruturas e seus equipamentos depredados, conforme denúncia do blog Combate Racismo Ambiental, da jornalista e pesquisadora Tânia Pacheco.

Em resposta, a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) manifestam-se sobre ação, destacando a ilegalidade, a falta de respeito com as comunidades tradicionais e originais do país e do compromisso de ambas as instituições com a cooperação técnica, social e política com as comunidades indígenas da região. Clique nos links abaixo e confira as notas na íntegra.

Manifestação da UFBA: Terra Indígena Comexatiba

Nota Pública da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB)

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