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WFPHA convoca sociedade pelo banimento imediato do carvão como fonte geradora de energia

Bruno C. Dias

Com o objetivo expor os efeitos onerosos e prejudiciais à saúde do uso do carvão na eletricidade, a Federação Mundial das Associações de Saúde Pública (World Federation of Public Health Associations – WFPHA) lança sua “Convocação para proibir o carvão para produção de eletricidade“, na qual aponta os prejuízos causados pela queima do carvão na geração de energia e exige uma transição rápida para fontes de energia renováveis ​​e saudáveis. 

O carvão um produto letal e prejudicial à saúde global, contribuindo para o aquecimento e demais mudanças climáticas e para a alta exploração do meio ambiente, com consequências enormes a diversas coletividades. Tal temática tem sido objeto de diversos questionamentos e posições sanitárias anteriores, tanto da WFPHA como de demais entidades internacionais.

Aos governos, a Federação pede a suspensão da abertura de novas minas de carvão em todo o mundo; juntamente com a definição de estratégias para o encerramento das mesma, com políticas sociais e de emprego para as comunidades dependentes dessas atividades. Aponta também para a necessidade de  acelerar a transição para fontes alternativas e renováveis de energia, acompanhado pela promoção da adoção de aparelhos elétricos mais eficientes e pela introdução de medidas para reduzir a demanda total de energia e eletricidade.

Aos organismos internacionais, o chamamento é feito na direção de promover e fornecer capacidade científica e técnica para apoiar os governos dos países a adotarem políticas livres de carvão e desenvolver diretrizes e estratégias para alternativas ao carvão como fonte de energia. 

Por fim, às entidades associadas, a WFPHA convoca que todas se unam nesta campanha e incluam essa pauta em suas iniciativas de advocacy por políticas saudáveis, e capacitem as comunidades afetadas a lutar por alternativas econômicas locais e regionais e estabelecer políticas públicas, bem como elos de solidariedade, rumo a um mundo sem a exploração do carvão.

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