Os posicionamentos técnicos contrários à pulverização aérea emitidos pela Abrasco e conjuntamente pelo Conass e Conasems serviram de base para a matéria Especialistas alertam para riscos de inseticida lançado por aviões, exibida ontem no Jorna Nacional, da Rede Globo.
Em matéria produzida pelo jornalista André Trigueiro, foram ouvidos Karen Friedrich, toxicologista e pesquisadora do Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (CESTEH/ENSP/Fiocruz) e André Burigo, pesquisador da Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venancio (EPSJV/Fiocruz), ambos integrantes do Grupo Temático Saúde e Ambiente (GTSA/Abrasco).
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Karen foi bem clara ao afirmar que “a pulverização aérea nas cidades vai deixar todas as pessoas expostas a quantidades de venenos que podem de fato desencadear doenças”. Como contraponto, foi ouvido Julio Kämpf, presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag).
Na sequência, o texto do próprio Trigueiro comenta que a melhor estratégia para um combate efetivo ao Aedes seria acabar com lixões e implementar saneamento básico para a população, complementado pela fala de Burigo, que criticou a forma como o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab) vem sido tratado pelos governos brasileiros nos últimos anos. “Prologando a meta para atingir o saneamento básico à toda a população brasileira para além de 2050 é extremamente grave. Seria uma medida resolutiva que poderia contribuir para o controle destas doenças e de muitas outras. Neste caso, seria sim uma política pública de promoção de justiça social.” Clique e assista na íntegra.
Leia também:
Nota conjunta Conass/Conasems
Nota informativa sobre pulverização aérea e o controle de endemias do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde
Nota do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea)