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‘Uma experiência muito potente’: cursos, oficinas e reuniões movimentam o último dia no pré-congresso do 12º EPI 

Os congressistas participaram neste domingo (24) do último dia reservado ao pré-congresso do 12º Congresso Brasileiro de Epidemiologia (12º EPI). No total, foram 29 atividades: 15 cursos, 12 oficinas e 2 reuniões, que movimentaram o Campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), das 8h30 às 18h. A programação, alinhada ao tema do evento, “A Epidemiologia e a complexidade dos desafios sanitários“, abordou diversos temas relevantes para o campo da Epidemiologia.

Para a pesquisadora e vice-presidente da Abrasco, Dandara Ramos, o pré-congresso contribuiu com a criação de redes de pesquisa e com o fortalecimento do campo. “Uma experiência muito potente. Nós conseguimos tornar o congresso não só um espaço para a exposição da produção científica, mas um ambiente de trocas de conhecimento. O pré-congresso contribuiu com a integração e o fortalecimento da Saúde Coletiva, especialmente na área da Epidemiologia, que possui desafios complexos”, detalhou. 

Dandara Ramos foi uma das coordenadoras de atividade durante este domingo (24) de pré-congresso. A pesquisadora fez parte da equipe da oficina “Uso de dados administrativos integrados para pesquisa em saúde: coortes epidemiológicas do CIDACS”. A iniciativa tem o objetivo de mostrar como se pode transformar dados administrativos, sociais e de saúde na perspectiva de produzir evidências científicas que orientem as políticas públicas para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Além disso, entre as atividades, um dos cursos foi proposto e coordenado pela ex-presidente da Abrasco e reitora da UERJ, Gulnar Azevedo. Com o título “Câncer nos sistemas de informação do SUS: dados, possibilidades e limites”, a atividade teve, entre os professores, a pesquisadora  Adriana Atty do Instituto Nacional de Câncer (INCA). O objetivo do curso é apresentar os sistemas de informação oficiais do Ministério da Saúde, que podem ser utilizados para o monitoramento e avaliação de ações de controle dos principais tipos de câncer, a pesquisadores e gestores interessados no tema.

A Educação Popular em Saúde também esteve em pauta no segundo dia do pré-congresso com o curso “Aspectos teórico-metodológicos de Educação Popular na mediação entre epidemiologia e participação da comunidade na Atenção Básica à Saúde”, coordenado pelo abrasquiano e professor Pedro Cruz. A iniciativa tem o objetivo de fomentar práticas que aproximem a Epidemiologia da participação da comunidade, de modo a potencializar a ação transformadora das equipes nos territórios da Atenção Primária à Saúde (APS).

Pedro Cruz destacou a importância da atividade e o potencial da Educação Popular para aproximações entre usuários, profissionais da saúde e pesquisadores. “O campo da Educação Popular em Saúde vem crescendo cada vez mais nos últimos anos, não só caracterizando a Educação Popular em Saúde com uma pedagogia que orienta a forma de construir a relação dos profissionais de saúde com a população, mas também provocando aproximações e diálogos entre diferentes áreas da Saúde Coletiva”, declarou. 

Abrasquianos e Abrasquianas também aproveitaram o pré-congresso como espaço para realizar debates e encontros importantes. O Fórum de Graduação em Saúde Coletiva da Abrasco se reuniu neste domingo (24), numa atividade conduzida pela coordenadora do Fórum, Lívia Souza. Os integrantes do GT Saúde e Ambiente da Abrasco, coordenado pelo pesquisador Alexandre Pessoa, também fizeram uma reunião.

O 12º EPI acontece de 24 a 27 de novembro de 2024, no centro de convenções EXPO MAG no Rio de Janeiro (RJ). A Cerimônia e a Conferência de Abertura estão marcadas para às 18h deste domingo (24) e contarão com a presença de autoridades, como a ministra da Saúde, a abrasquiana Nísia Trindade.

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