
Nos últimos meses, a atual direção do Conselho Federal de Medicina (CFM) tem movido um processo contra a professora titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Ligia Bahia, sob a alegação de calúnia e difamação contra seus dirigentes. Tal acusação, infundada e arbitrária, representa uma tentativa de silenciar a professora em suas manifestações em defesa da ciência e do Sistema Único de Saúde (SUS).
O CFM tem historicamente adotado posicionamentos contrários ao conhecimento científico consolidado, como a admissão do uso de medicamentos ineficazes contra a COVID-19, incluindo a cloroquina. Além disso, tem sustentado perspectivas desumanas ao defender a criminalização do aborto até mesmo em casos de gravidez infantil.
A professora Ligia Bahia é alvo desse processo por sua defesa das melhores práticas científicas e sanitárias, bem como por seu compromisso com princípios civilizatórios e de direitos humanos. Diante desse cenário, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva manifesta seu total apoio à professora e repudia as ações autoritárias e anticientíficas promovidas pela direção do CFM.